S?o Paulo, domingo, 06 de março de 2011 |
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Convite dá margem a negociação Além de salário maior, trabalhador pleiteia plano de carreira e subsídio COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Ser convidado para voltar à empresa é uma das posições mais confortáveis para o ex-funcionário. Significa que o trabalho foi testado e aprovado e que o profissional está em condições de negociar salário e benefícios. Quanto mais clara for a autoavaliação do trabalhador sobre seu valor no mercado, melhor ele conseguirá lidar com negociações salariais, explica Vivian Dib, da consultoria de recrutamento e seleção de executivos Asap. Com um salário três vezes maior do que o que recebia antes, Filipe Aoki aceitou retornar à empresa. Ele atuava na área de promoção, mas foi trabalhar em assessoria de imprensa. Dois anos depois, um ex-colega que havia se tornado chefe o convidou para ocupar um cargo no departamento de divulgação. Ele diz que o salário não foi o mais importante na decisão. "Ter voltado a trabalhar com meu atual chefe, que é um professor para mim, pesou mais do que o dinheiro." Para Juliana Nogueira, 36, também houve outro fator que contou mais do que salário na decisão de retornar. Conquistou aumento salarial e promoção nas duas vezes em que negociou a volta. Mas, mais do que isso, considera ela, conseguiu incentivos para aperfeiçoamento em universidades de ponta. Quem foi demitido também tem brecha para negociar -em especial se o corte foi em período de dificuldade financeira da companhia. A ex-estagiária de vendas da construtora Plano & Plano Karina Munhoz, 24, por exemplo, foi dispensada em um corte de funcionários. Passou seis meses em outra empresa e foi chamada de volta. Não mais para a área de vendas, mas para a que queria: marketing. Recontratada há dois anos como assistente, virou analista. Texto Anterior: Ex-funcionário é chamado para retornar à empresa Próximo Texto: Promoção sem planejamento vira retrocesso Índice | Comunicar Erros |
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