S?o Paulo, domingo, 06 de março de 2011

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Promoção sem planejamento vira retrocesso

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O retorno mais temido e difícil de explicar nas futuras entrevistas de emprego é aquele em que o profissional é contratado para um cargo inferior ao que ocupava antes na empresa.
Isso aconteceu com Leandro Nascimento, 24. Em 2009, ele foi contratado em uma companhia como operador de telemarketing. Lá, afirma, conseguiu se destacar em pouco tempo e foi promovido a supervisor.
Para Nascimento, ao contrário de muitos trabalhadores que veem o emprego nesse setor como algo temporário, o desafio foi encarado como algo de longo prazo.
Apesar da dedicação, ele conta que não conseguiu lidar com o aumento de responsabilidade e com o fato de ter de responder pelo resultado do trabalho de cada integrante da equipe. Pediu demissão. Seis meses depois, voltou à empresa como operador de telemarketing.
Para consultores, esse tipo de reviravolta é, muitas vezes, fruto de erro de percepção da empresa, que não fez uma boa avaliação sobre o momento do funcionário.
Voltar com cargo inferior, dizem especialistas, é ruim, mas aceitável. O que complica a situação é a pessoa estagnar. Isso indica que a empresa enxerga o empregado como "eterno subalterno".


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