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Segmentos sinalizam recuperação
Consultorias veem aumento de posições em diversos setores, como energia, serviços, bens de consumo e construção civil
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Entre os departamentos que
estão puxando a demanda por
executivos no período pós-crise destacam-se o financeiro e o
comercial, apontam consultores ouvidos pela Folha.
"Cerca de 60% das ofertas da
consultoria Robert Half se concentraram nas áreas de contabilidade e planejamento tributário", diz o consultor Socrates
Melo.
Esse incremento de vagas
não está em apenas um segmento econômico. Segundo
consultores entrevistados pela
Folha, diversos setores têm
mostrado necessidade de contratação de profissionais.
Energia, serviços e bens de
consumo puxaram um aumento em torno de 20% na demanda pelos profissionais em relação ao início de 2009, diz João
Marcio Souza, diretor da consultoria Hays no Brasil.
Construção civil e mercado
financeiro se destacaram, segundo Flavio Staudohar, da
Search Consultoria.
Os setores de tecnologia, telecomunicações e indústria de
base também foram citados pelos consultores como tendo reiniciado a contratação de executivos no período pós-crise.
Edson Perez, 55, foi promovido recentemente a diretor de
contas internacionais da T-Systems, empresa de serviços
de tecnologia da informação e
de comunicações.
Ele pretende dobrar o faturamento da companhia até 2010,
meta semelhante à de 2008. "A
crise permite corrigir problemas que, fora da turbulência,
não vêm à tona", analisa.
Otimismo
Apesar da queda de 40%
constatada pela empresa de recrutamento Michael Page na
abertura de vagas em relação a
2008, a retomada de ofertas
também foi de 20% nos últimos
dois meses. "Esperamos melhora crescente", afirma o diretor da empresa, Rodrigo Forte.
Sinais de retomada também
foram apontados pela consultoria Manpower, que constatou
um aumento de vagas para altos cargos de 17% desde o fim
de julho. "A demanda havia baixado cerca de 60% em relação
ao ano passado. Agora, a expectativa é de otimismo", destaca
o diretor-geral da empresa,
Augusto Costa.
(TL)
65 %
foi o crescimento das
posições de chefia no
segundo trimestre de
2009 (em relação ao
primeiro)
56%
foi o aumento de vagas para executivos
do setor de bens de
consumo no primeiro
trimestre
80%
foi o crescimento de
vagas para altos cargos no setor petroquímico de abril a junho,
em comparação com
período de janeiro a
março de 2009
Fonte: DBM; dados referentes
às vagas captadas pela empresa
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