São Paulo, domingo, 08 de fevereiro de 2004

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Ocupação abocanhou as dez primeiras colocações da lista de atividades que exigiam formação superior

Engenheiros lideram ranking de graduados

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os engenheiros são os campeões do reajuste salarial entre as ocupações que exigem formação superior, de acordo com a pesquisa do instituto Datafolha.
Na lista dos dez cargos de nível universitário com maior variação salarial de dezembro de 2002 a dezembro de 2003 na Grande São Paulo, todas as posições foram preenchidas pela engenharia.
O primeiro lugar ficou com o cargo de engenheiro mecânico pleno, que teve variação salarial média de 23,59% no mercado geral e de 24,51% na indústria. Comparando os cargos de todos os níveis de escolaridade, a função cai para a terceira posição, perdendo para o operador de torno revólver (29,93%) e para o seguidor de compras (25,60%).
Entre os dez primeiros cargos de nível superior, a engenharia civil é a que ocupa mais posições -três (júnior, pleno e sênior)-, sempre com reajuste médio de pelo menos 18,20%.
Os engenheiros mecânicos ficaram com duas posições no ranking, em que também aparecem engenheiros eletricistas, de vendas, de processos, de produção e de segurança do trabalho.
Os cargos com índices maiores, de acordo com a análise do Datafolha, acompanharam os dissídios aplicados pelos segmentos da construção civil e da indústria.
Além de ser a categoria com maior reajuste, a engenharia foi a formação universitária mais requisitada pelo mercado de trabalho no ano passado.
Em novembro, a Folha divulgou com exclusividade levantamento feito pela Manager Assessoria em Recursos Humanos no período de setembro de 2002 a setembro de 2003. A empresa catalogou 13.880 vagas de emprego e concluiu que cerca de 20% dos postos eram para engenheiros.
Segundo consultores, esses profissionais se especializaram em abocanhar posições no setor bancário, no mercado financeiro e na área de vendas, sem abrir mão de seu espaço nos segmentos de projeto e de produção.



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