São Paulo, domingo, 08 de fevereiro de 2004

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Bônus, e não o reajuste, é que faz diferença no bolso

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Apesar dos índices de variação salarial superiores à inflação, os aumentos recebidos em 2003 não chegam a produzir grandes mudanças no bolso do empregado.
O engenheiro civil pleno Sérgio Cincurá, 29, por exemplo, conta que, na empresa em que trabalha, uma grande construtora com sede em São Paulo, foi estabelecido um reajuste padrão, baseado no dissídio.
Segundo ele, na prática, o impacto da variação foi pequeno. "Até deu para sentir o aumento, mas o que cobre as despesas é mesmo o bônus que recebemos", afirma.
Ele explica que a construtora mantém plano de remuneração variável que condiciona o pagamento de valores extras ao cumprimento de metas. O benefício, pago no mês de abril, tem, em média, valor equivalente a oito ou nove salários, na função de engenheiro pleno.
Na hora de conversar sobre os reajustes, algumas empresas negociam a troca dos aumentos por gratificações relacionadas à produtividade. Para saber se o sistema beneficia o profissional, é preciso avaliar cada caso.



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