DA REPORTAGEM LOCAL

No Brasil, cerca de 18 mil postos de livre provimento existem no âmbito do governo federal.
"Desse total, 30% são posições consideradas "de confiança'; as outras 70% se relacionam à necessidade de perfis específicos", explica Regina Luna, 34, especialista em políticas públicas e diretora do Departamento de Análise e Monitoramento de Força de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Os cargos que requerem perfil diferenciado gerariam, teoricamente, demanda por caça-talentos, segundos as consultorias internacionais. Elas localizariam as melhores cabeças dentro da máquina pública ou fora dela.
Mas, apesar de ser explorada no exterior, a idéia esbarra em um obstáculo típico das esferas governamentais brasileiras: as limitações de Orçamento e a necessidade de ações enxutas.
"Empregamos critérios de competência e de qualificação técnica para preencher os cargos de livre provimento, mas não usamos serviços de caça-talentos para garanti-los. Representariam custos adicionais", comenta a secretária municipal de Gestão Pública de São Paulo, Mônica Valente.



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