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Livre escolha ganha espaço
da Reportagem Local
Receber benefícios como assistência médica e odontológica, tíquete-refeição, seguro de vida,
creche e previdência privada certamente é um bom negócio.
Mas que tal poder trocar tudo
isso por um plano médico melhor, um carro com despesas pagas e um curso de mestrado?
Muito utilizados nos EUA e
ainda novidade no Brasil, os benefícios flexíveis prometem se
tornar uma tendência e uma opção melhor para as necessidades
individuais dos trabalhadores.
Na opinião das empresas consultadas pela Folha, o método é
interessante, mas difícil de ser
colocado em prática.
Adilson Seraceni, 49, gerente de
pessoal da Nestlé, diz que a empresa está avaliando a idéia. "O
difícil é definir as necessidades
pessoais de cada funcionário e fazer planos diferenciados."
Para Fábio Mandarano, gerente
de consultoria da Arthur Andersen, o problema é que as empresas ainda não sabem como administrar os benefícios flexíveis, pagando apenas por aquilo que o
funcionário utiliza.
"Não há necessidade de pagar o
plano de saúde o ano inteiro, se
há a possibilidade de custear apenas os serviços utilizados."
Uma pesquisa da Hewitt Associates mostra que, nos Estados
Unidos, a utilização de benefícios
personalizados está crescendo.
Os mais solicitados nas empresas dos EUA são: horário flexível
(73% oferecem), trabalho de
meio período (61%), jornada
compartilhada entre funcionários (37%), jornada reduzida
(24%) e trabalho em casa (20%).
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