São Paulo, Domingo, 14 de Março de 1999
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Livre escolha ganha espaço

da Reportagem Local

Receber benefícios como assistência médica e odontológica, tíquete-refeição, seguro de vida, creche e previdência privada certamente é um bom negócio.
Mas que tal poder trocar tudo isso por um plano médico melhor, um carro com despesas pagas e um curso de mestrado?
Muito utilizados nos EUA e ainda novidade no Brasil, os benefícios flexíveis prometem se tornar uma tendência e uma opção melhor para as necessidades individuais dos trabalhadores.
Na opinião das empresas consultadas pela Folha, o método é interessante, mas difícil de ser colocado em prática.
Adilson Seraceni, 49, gerente de pessoal da Nestlé, diz que a empresa está avaliando a idéia. "O difícil é definir as necessidades pessoais de cada funcionário e fazer planos diferenciados."
Para Fábio Mandarano, gerente de consultoria da Arthur Andersen, o problema é que as empresas ainda não sabem como administrar os benefícios flexíveis, pagando apenas por aquilo que o funcionário utiliza.
"Não há necessidade de pagar o plano de saúde o ano inteiro, se há a possibilidade de custear apenas os serviços utilizados."
Uma pesquisa da Hewitt Associates mostra que, nos Estados Unidos, a utilização de benefícios personalizados está crescendo.
Os mais solicitados nas empresas dos EUA são: horário flexível (73% oferecem), trabalho de meio período (61%), jornada compartilhada entre funcionários (37%), jornada reduzida (24%) e trabalho em casa (20%).


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