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São Paulo, domingo, 16 de março de 2003

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Candidatos têm opiniões divergentes

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os alvos número um das "pegadinhas" de seleção, isto é, os próprios candidatos a emprego, mostram opiniões divergentes sobre a validade dessa prática.
Se confrontados de supetão com uma pergunta aparentemente sem sentido, como "quantos meses têm 28 dias?" (todos), os entrevistados podem desde dar risadas até "emudecer".
"Eu ia pensar duas vezes antes de falar", declara o estudante de engenharia mecânica Danilo Lima, 20. Já Gabriel Sabóia Pinto, 17, que cursa engenharia elétrica, diz que ia esperar para ver a reação dos outros candidatos. "Não deixaria rirem de mim."
O também aluno de mecânica Bruno Fonseca, 18, atrás de estágio há um ano, já teve surpresas em entrevistas. Em uma delas, o consultor de recursos humanos perguntou em que horário os ponteiros do relógio se encontrariam, depois do meio-dia.
"Pensei e dei a resposta certa, 13h05. O selecionador prestou mais atenção nessa réplica do que em todas as outras da entrevista."
Quem já incorporou à rotina o ritual de buscar emprego recebe bem essas "brincadeiras". "Os testes normais são repetitivos. As "pegadinhas" tornam o processo menos cansativo", afirma Cássia Jarzynski, 33, atriz, há dois anos em busca de recolocação profissional na área comercial.


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