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Projetos valorizam prata da casa
free-lance para a Folha
Muitas empresas estabeleceram
um combate à idéia de que estagiar
significa exercer tarefas burocráticas -como tirar xerox- ou trabalhar como se já fosse um profissional experiente, mas ganhando
muito menos e sem ter nenhum reconhecimento.
As palavras de ordem em alguns
programas de estágio e trainee têm
sido valorização e treinamento reforçado dos selecionados.
Para aprimorar a formação de
seus profissionais, a agência de publicidade Fischer América decidiu
criar um curso próprio em um
projeto que chamou de Universidade de Comunicação Total.
O objetivo é desenvolver os funcionários de acordo com as necessidades do mercado, deixadas de
lado na maioria das faculdades.
"Só se deparando com essas aulas, nas quais você tem um contato
direto com a realidade, é que você
vê que a aplicabilidade das aulas
acadêmicas é nula", afirma a estagiária Luciana Baptista, 21.
Incentivos
Também há casos de empresas
em que o aprendiz pode ter a chance de realizar intercâmbio fora do
país, como é o caso dos trainees da
Ericsson, e de receber subsídios
para frequentar cursos de pós-graduação e de idiomas, como o dos
funcionários da KPMG.
Na Basf, a vantagem vem em forma de participação nos lucros, o
que equivale praticamente a um
14º salário ou cerca de R$ 1.500.
Segundo Priscila Haddad, que foi
trainee da Basf há 2 anos e hoje
coordena o processo seletivo da
área, o programa na empresa se diferencia por tratar os participantes
"realmente como funcionários",
atribuindo-lhes responsabilidades. "Isso faz você crescer realmente como profissional. Você
sente que está aprendendo, pois vivencia os problemas diários da
empresa", afirma.
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