São Paulo, domingo, 17 de janeiro de 1999

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Projetos valorizam prata da casa

free-lance para a Folha

Muitas empresas estabeleceram um combate à idéia de que estagiar significa exercer tarefas burocráticas -como tirar xerox- ou trabalhar como se já fosse um profissional experiente, mas ganhando muito menos e sem ter nenhum reconhecimento.
As palavras de ordem em alguns programas de estágio e trainee têm sido valorização e treinamento reforçado dos selecionados.
Para aprimorar a formação de seus profissionais, a agência de publicidade Fischer América decidiu criar um curso próprio em um projeto que chamou de Universidade de Comunicação Total.
O objetivo é desenvolver os funcionários de acordo com as necessidades do mercado, deixadas de lado na maioria das faculdades.
"Só se deparando com essas aulas, nas quais você tem um contato direto com a realidade, é que você vê que a aplicabilidade das aulas acadêmicas é nula", afirma a estagiária Luciana Baptista, 21.

Incentivos
Também há casos de empresas em que o aprendiz pode ter a chance de realizar intercâmbio fora do país, como é o caso dos trainees da Ericsson, e de receber subsídios para frequentar cursos de pós-graduação e de idiomas, como o dos funcionários da KPMG.
Na Basf, a vantagem vem em forma de participação nos lucros, o que equivale praticamente a um 14º salário ou cerca de R$ 1.500.
Segundo Priscila Haddad, que foi trainee da Basf há 2 anos e hoje coordena o processo seletivo da área, o programa na empresa se diferencia por tratar os participantes "realmente como funcionários", atribuindo-lhes responsabilidades. "Isso faz você crescer realmente como profissional. Você sente que está aprendendo, pois vivencia os problemas diários da empresa", afirma.



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