|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vaga pode esconder 'surpresa'
free-lance para a Folha
O estudante que está à procura
de estágio precisa ser cuidadoso ao
escolher onde vai atuar porque, em
alguns casos, o trabalho nem sempre abrange sua área de formação.
Esse é o caso de Fernanda Costa
Toso, 22, estudante de propaganda
e marketing. Ela conta que, nas
duas vezes em que foi chamada, os
anúncios solicitavam estudantes
de comunicação social.
No primeiro estágio, atuou na
área comercial de uma transportadora. No atual, em uma empresa
prestadora de serviços, lida com
levantamento de estoque de veículos em lojas. "Alguns se dão bem,
mas eu não tive muita sorte."
O estudante Odair Rodrigues dos
Santos Júnior, 30, optou por trabalhar logo quando começou a frequentar o curso de linguística na
USP (Universidade de São Paulo).
Segundo o estudante, que vinha
de outra cidade e morava no alojamento da universidade, foi importante buscar uma remuneração
atuando em um horário flexível.
Foi pensando nisso que conseguiu dois estágios na própria universidade: um na biblioteca de
oceanografia e outro na de matemática. Mas ele diz que as duas experiências não contaram muito
para o seu currículo acadêmico.
"Apesar disso, procurei aproveitar
ao máximo essa fase."
Dilema
Já a bióloga Juliana Martins Soares, 26, fez estágio em sua área, mas
acha complicado arranjar um emprego para pôr em prática tudo o
que aprendeu. Ela trabalhou dois
anos na Secretaria Municipal do
Verde e do Meio Ambiente e participou de projetos de pesquisa.
Com o final do contrato, há dois
meses, a ex-estagiária ainda sonha
com um concurso público ou uma
eventual contratação em parques
ou organizações não-governamentais. "Não descarto a possibilidade de dar aulas até lá", afirma.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|