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CINEMA
Unido, grupo excluiu colega e armou falta
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
No princípio eram Júlia e outras quatro amigas (os nomes
são fictícios). Juntas no setor
de recursos humanos de uma
empresa farmacêutica, construíram uma amizade que, dizem, extrapolou o trabalho.
O caso é um dos temidos pelos gestores: a afinidade de um
grupo acaba por excluir outros
funcionários da mesma equipe.
Apesar dos encontros no fumódromo mais longos do que
o gestor desejaria e uma eventual escapadela para o cinema
encobertada pela amizade, a
afinidade, segundo Júlia, só
melhorava o desempenho.
Foi quando veio Daniela, e a
harmonia se rompeu. A nova
funcionária, conta Júlia, não tinha nada em comum com o
grupo de amigas. Logo o trabalho empacou e não demorou
para que a gestora as chamasse
para uma conversa. Em vão.
Com as divergências, Daniela
não durou muito na empresa.
Hoje, das 5 amigas, apenas 2
permanecem na farmacêutica.
A amizade, que ainda se mantém, proporcionou o ambiente
de trabalho mais produtivo que
Júlia diz ter experimentado. Na
sua visão, a produtividade do
grupo não impedia que faltassem ao trabalho para passar a
tarde no cinema.
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