São Paulo, domingo, 19 de julho de 2009

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INDICAÇÃO

Amigos alavancam carreira se recomendando em empresas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Era 2004, e Cesar Kubo, 29, analista de TI (tecnologia da informação), estava de partida para os EUA. Entre a enxurrada de currículos que recebeu para indicar a pessoa que o substituiria, estava o de Fernando Strabelli, 32. Gostou do que leu e colocou-o em seu lugar.
Foi o improvável princípio de uma amizade que rendeu outras três indicações de emprego para Strabelli, três para Kubo, apadrinhamento mútuo em seus casamentos, a sociedade em uma empresa de consultoria em TI e um trabalho conjunto desempenhado em outra.
De acordo com Kubo, a proximidade só trouxe benefícios para a qualidade do trabalho. "A relação era muito aberta, um cobria o outro quando precisava. E não tinha problema em criticar." Sobre a possibilidade de um encobrir os erros do outro, ele diz que era justamente o contrário: "A intimidade permitia que falássemos abertamente sobre o que estava errado no trabalho do outro".
Os amigos se mantêm atualizados sobre o mercado. "Estamos sempre trocando referências sobre empregos, sempre dialogando. Só vejo pontos positivos na nossa relação, dentro e fora da empresa", conclui.


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