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Em meio à popularização dos restaurantes japoneses na cidade de São Paulo, não bastam sushis e sashimis saborosos para conquistar a fidelidade da clientela, cada vez mais exigente.
Preocupado em oferecer algo além de refeições aos seus frequentadores, o Jam Warehouse, no Itaim, ampliou o conceito de sua especialidade para "culinária, arte e música". Para tentar deixar a mistura melhor, empregou a hostess Pauliana Tokuda, 20.
"O trabalho dela consiste em cativar os clientes, falar dos quadros que são vendidos no restaurante, dar apoio ao atendimento", enumera Gustavo Gola, 23, um dos sócios do estabelecimento.
Ele relaciona as características que espera desse tipo de profissional. "Precisa estar bem posicionada, junto à porta, e ter uma boa noção do tempo médio de espera por uma mesa. Deve ter liderança, sólida formação cultural e domínio de pelo menos mais um idioma,
além do português."
A hostess, por sua vez, afirma que a profissão complementa, na prática, o que aprende no curso universitário de administração com ênfase em hotelaria, que começou a frequentar em 2000.
"Gosto de lidar com pessoas. Sou simpática e carismática", avalia. "Ganho os clientes mais com o sorriso do que com as palavras."
Mas não nega a importância da fluência para falar sobre vários assuntos e do jogo de cintura para contornar eventuais problemas. "Recebo muitas cantadas", diz.



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