São Paulo, domingo, 20 de dezembro de 1998

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O CHEFE

Bom Velhinho cria firma

da Reportagem Local

Trabalhar como papai-noel a vida inteira pode acabar virando um bom negócio. Silvio Ribeiro, que representa o "velhinho dos presentes" há 23 anos, acabou se profissionalizando e abrindo uma empresa.
Ele conta que tudo começou com um convite da atriz Nicete Bruno para representar um papai-noel em uma associação de caridade para crianças.
"Isso foi em 1975. Improvisamos uma roupa e deu tudo certo", conta.
Como sua apresentação agradou e houve muitos comentários positivos, Ribeiro passou a ser procurado para festas em empresas. "Como elas precisavam de nota fiscal, resolvi abrir um negócio", conta.
Ele diz que, como sempre teve facilidade para se relacionar com crianças, o negócio acabou indo para a frente.
Hoje, além de atuar como papai-noel em festas, Ribeiro contrata aposentados e jovens que desejam trabalhar em serviços temporários, como papai-noel e "noeletes".
"Para este ano, o quadro já está lotado. Encerrei as vagas em outubro", diz.
Após a contratação, Ribeiro oferece um treinamento, em que os candidatos aprendem a se vestir e a fazer a maquiagem.
Ele diz que muitos homens desistem de atuar como papai-noel por causa da maquiagem. "É só um detalhe, mas muitos não querem usar."
Segundo ele, há coisas piores. "Uma vez, desci de um helicóptero vestido de papai-noel e a minha calça caiu", conta.



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