São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 2007

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Remuneração não deve prevalecer, diz consultor

DA REPORTAGEM LOCAL

O professor Fernando Botto, 31, embarca hoje com destino a Luanda. Ele tem mestrado em educação e se prepara para dirigir a unidade da BBS (Brazilian Business School) em Angola, onde esteve há seis meses.
"A imagem que eu tinha era a de um país de governos pouco estáveis, pobreza e doenças. Mudei a visão: tem seus extremos, mas está em fase de crescimento. A ordem lá é evoluir."
Apesar de dizer que "os custos locais são quase impeditivos", Botto diz acreditar que a experiência valerá a pena e não tem data marcada para voltar.
Para Marcelo Cardoso, presidente da consultoria de recursos humanos DBM, é preciso que o candidato avalie "que tipo de ativo essa experiência deve trazer ao longo do tempo".
Para isso, é necessário medir as expectativas e mensurar o que pode dar errado para a família e o custo de se manter distante de sua rede de relacionamentos. E não é só a remuneração que deve entrar em jogo.
Segundo ele, mudar de país só com base no salário é estratégia de alto risco. "O impacto da experiência internacional deve ser proporcional à natureza do desafio. Ir por ir, sem um desafio, não tem muito valor."


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