São Paulo, domingo, 21 de março de 1999 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice VENDA-SE Carta-padrão reduz chance de candidato Texto deve valorizar diferenciais conforme o destinatário da Reportagem Local Fazer uma carta de apresentação eficiente, assim como elaborar um bom currículo e se preparar para uma entrevista, é um estágio valioso na busca da vaga. "Mandar o currículo sem a carta é como entrar na casa de alguém sem bater na porta", afirma Carlos Diz, da empresa de contratações Spencer Stuart. Segundo ele, a carta é uma forma de o candidato se apresentar ao selecionador e de deixar uma primeira impressão positiva. Como todos os pequenos detalhes são importantes, é preciso tomar cuidado com a estética, a organização e a linguagem. Para se diferenciar dos outros candidatos, é preciso gastar tempo. Uma boa dica é adaptar o estilo do texto de acordo com cada situação (confira textos abaixo). Sem currículo Mas também há quem opte por um caminho menos comum: enviar às empresas apenas a carta, que incluiria os dados mais importantes do currículo. Esse é o caso do gerente de controladoria Paulo Oliveira da Silva, 40, desempregado há seis meses. Em cerca de dez linhas, ele destaca as informações mais relevantes, como escolaridade e experiência profissional. "Com essa concorrência, é possível chamar a atenção já na carta, mesmo sem saber se a empresa tem vaga", conta. Silva afirma que cerca de 4% das empresas procuradas dão retorno. Segundo o consultor Gutemberg de Macedo, a principal característica desse recurso é a agressividade. Como o currículo não acompanha a carta, é preciso que ela seja feita com criatividade e que seja bem direcionada. "Aqui no Brasil essas cartas perderam o efeito porque são produzidas em série por empresas especializadas. O retorno é muito baixo, de cerca de 1%", diz. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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