da Reportagem Local

Para conseguir a vaga por meio de empresas especializadas em recrutamento e "headhunters" (caçadores de talentos), é necessário um tempo extra na elaboração da carta de apresentação, já que ela deve ser diferente daquelas enviadas diretamente para as empresas que estão contratando.
Nesses casos, os avaliadores vão analisar o currículo do candidato detalhadamente, sem se preocupar muito com a carta. Ou seja, gostando da carta ou não, sempre farão uma leitura do currículo.
Segundo Carlos Diz, sócio-diretor da Spencer Stuart, a carta pode servir quando o candidato indicar um interesse diferente do óbvio e o justificar de forma adequada.
"Mas também pode derrubar nosso interesse, como, por exemplo, quando a pessoa indica interesses demasiadamente diversos ou totalmente incompatíveis com a formação e com a experiência."
Para ele, é preciso que os candidatos entendam que os "headhunters" sempre descobrem as verdadeiras histórias, e, portanto, distorcer os dados na carta de apresentação seria um grave erro.



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