DA REPORTAGEM LOCAL

"A competição é um jogo de homem", afirma Maria Kohan, 60, diretora comercial e sócia da Paytec Tecnologia em Pagamentos. "A mulher é voltada para resultados globais."
A opinião pode causar alguma polêmica, mas é refletida no levantamento do ToTheTop: enquanto apenas 39% dos homens afirmam que a competitividade interna traz mais prejuízos para as empresas, 53% das mulheres têm essa percepção.
Segundo Kohan, as mulheres querem resultado e reconhecimento, mas também procuram trabalhar menos, pois buscam tempo para os filhos e para a casa. Já os homens, diz a executiva, têm o perfil "workaholic".
Ela afirma ter sofrido com a competição entre os colegas. "Era gerente de vendas. Os outros gerentes levavam informações à diretoria e faziam parecer que eu não repassava dados aos diretores", conta Kohan.
"Era uma briga de foice no escuro. E não podia denunciar, porque precisava do emprego."

Texto Anterior: Resultado pode vir de disputa "boa"
Próximo Texto: Estágios e trainees: Experiência é diferencial de quem deixa para concorrer na última hora
Índice