São Paulo, domingo, 24 de janeiro de 1999

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Carreira em 'Y' auxilia indeciso na escolha do aprimoramento

da Reportagem Local

Em uma época em que os executivos estão sendo orientados a se tornar generalistas e conhecedores de várias áreas, enfrentar uma "carreira vertical", direcionada a um único campo de atuação, pode ser uma tarefa complicada.
Segundo o consultor Simon Franco, os profissionais de hoje devem dirigir as suas carreiras para a "lateralidade", ou seja, evitar limitar os seus conhecimentos a um número reduzido de assuntos.
Franco afirma que se tornar especialista ou generalista tem muito a ver com a vocação do profissional. "Não dá para ir contra o desejo do candidato. Se ele decidiu se tornar um especialista, que seja o melhor, o mais aplicado, o mais especializado possível", aconselha.
Jester Nascimento, 32, engenheiro de materiais, preferiu seguir no ramo e diz que não teme uma possível rejeição do mercado.
"Expert" em polímeros (aglomerados de moléculas básicas, como plásticos), ele é hoje engenheiro consultor do departamento de embalagens plásticas da Alcoa do Brasil e afirma que não se arrepende de ter se desenvolvido profissionalmente em uma só área.
"A falta de oportunidade para os bons especialistas é tabu. Se uma empresa está em crise, não vai dispensar seu elemento mais bem treinado. Se está em crescimento, é muito provável que o trabalho desse profissional tenha colaborado nesse resultado", afirma.

Carreira em "y"
Hoje os profissionais têm a chance de definir o rumo que pretendem seguir a partir de um método chamado carreira em "y".
Pelo método, o profissional se prepara "verticalmente", estudando em seu ramo de interesse até o momento de optar pela área técnica (especialização) ou pela administrativa (generalização). A partir daí, fica com uma delas, dependendo das habilidades pessoais.



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