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Carreira em 'Y' auxilia indeciso na escolha do aprimoramento
da Reportagem Local
Em uma época em que os executivos estão sendo orientados a se
tornar generalistas e conhecedores
de várias áreas, enfrentar uma
"carreira vertical", direcionada a
um único campo de atuação, pode
ser uma tarefa complicada.
Segundo o consultor Simon
Franco, os profissionais de hoje
devem dirigir as suas carreiras para a "lateralidade", ou seja, evitar
limitar os seus conhecimentos a
um número reduzido de assuntos.
Franco afirma que se tornar especialista ou generalista tem muito
a ver com a vocação do profissional. "Não dá para ir contra o desejo
do candidato. Se ele decidiu se tornar um especialista, que seja o melhor, o mais aplicado, o mais especializado possível", aconselha.
Jester Nascimento, 32, engenheiro de materiais, preferiu seguir no
ramo e diz que não teme uma possível rejeição do mercado.
"Expert" em polímeros (aglomerados de moléculas básicas, como
plásticos), ele é hoje engenheiro
consultor do departamento de embalagens plásticas da Alcoa do Brasil e afirma que não se arrepende
de ter se desenvolvido profissionalmente em uma só área.
"A falta de oportunidade para os
bons especialistas é tabu. Se uma
empresa está em crise, não vai dispensar seu elemento mais bem
treinado. Se está em crescimento, é
muito provável que o trabalho desse profissional tenha colaborado
nesse resultado", afirma.
Carreira em "y"
Hoje os profissionais têm a chance de definir o rumo que pretendem seguir a partir de um método
chamado carreira em "y".
Pelo método, o profissional se
prepara "verticalmente", estudando em seu ramo de interesse até o
momento de optar pela área técnica (especialização) ou pela administrativa (generalização). A partir
daí, fica com uma delas, dependendo das habilidades pessoais.
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