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São Paulo, domingo, 24 de agosto de 2003

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País ganhou 600 cursos em dois anos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Números do Ministério da Educação mostram que desde 2001 foram abertos no país 600 cursos sequenciais.
Há dois anos, o Censo da Educação Superior, feito pelo MEC, identificou 333 cursos do tipo. Agora, dados do Cadastro das Instituições de Educação Superior, também de responsabilidade do ministério, dão conta de 933 cursos superiores seguindo o modelo sequencial.
Neste ano, foram aprovados pelo ministério 138 processos de reconhecimento de curso e 19 de aprovação.
Atualmente há outros 210 processos em trâmite, 74 de autorização e 136 de reconhecimento. Há dois tipos de sequenciais: o de formação específica, que conduz a diploma, e o de complementação de estudos, que concede certificado. O processo de autorização e reconhecimento só é obrigatório para abertura de cursos de formação específica em instituições não-universitárias.
Em 2001, ano em que os sequenciais passaram a integrar as estatísticas do MEC, 3.900 alunos concluíram cursos desse tipo. Havia cerca de 35 mil vagas disponíveis -hoje, seriam cerca de 55 mil. Dados de 2002 sobre o número de concluintes não foram divulgados.
Previsto na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), que entrou em vigor em dezembro de 96, e regulamentado em 99, o modelo exige carga horária mínima de 1.600 horas, com conteúdo distribuído em pelo menos 400 dias letivos.

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