CLEIDE NAKASHIMA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Em termos salariais, as médias praticadas pelo mercado estão acessíveis e permitem que o profissional se situe, através de tabelas e pesquisas salariais e de benefícios publicadas semanalmente.
Porém é importante considerar que, cada vez mais, as empresas estão atrelando a remuneração de seus profissionais aos resultados obtidos. Nesse sentido, mais do que nunca, são imperativos predicados como excelência, inovação, capacidade de relacionamento e realização. O conjunto desses fatores é a base condicionante para alcançar melhores benefícios.
Esse cenário nos lança em direção a uma grande tendência de migração das empresas para aumentar o peso da remuneração variável nos ganhos das equipes.
Trata-se de um modelo de gestão baseado no princípio da co-responsabilidade, no qual todos, profissionais e empresa, ganham mais. O pacote de benefícios tende a ser mais sofisticado à medida que o profissional evolui na sua carreira e ocupa posições estratégicas na organização.
A partir daí, cabe ao profissional avaliar se a empresa na qual ele trabalha está mesmo em linha com as melhores práticas de reconhecimento do mercado (como em salários e benefícios).
Não podemos deixar de nos lembrar de que o fator "salário e benefícios" é sempre muito motivador, porém não se deve esquecer da satisfação pessoal do profissional. Tudo depende do que é usado como parâmetro, seus desejos e seus objetivos, no trabalho e na vida pessoal.