São Paulo, domingo, 27 de agosto de 2006

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Contexto da ação define resultados

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para organizar um programa de treinamento vivencial ao ar livre, com duração de dois dias e para um grupo de até 60 pessoas, a empresa paga de R$ 500 a R$ 1.000 por pessoa.
Entretanto, de acordo com Ana Lucia Matos, do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual, tal investimento será infrutífero se a atividade for realizada por mero modismo ou sem o comprometimento dos participantes e da firma.
"Eventos assim causam mais mal do que bem à saúde da corporação, pois desestabilizam, oneram, não geram conceitos nem integram conhecimentos", enumera Matos.
Seguindo esse raciocínio, Júlio Bin, da Gecko, sugere que a atividade esteja inserida em um programa de desenvolvimento para os funcionários.
"Caso contrário, é preferível fazer um churrasco de confraternização para maximizar o objetivo e a verba alocada", destaca.

Recreação
Diante do amplo leque de opções de treinamento vivencial, o gestor pode ter dificuldade na hora de escolher qual vai ao encontro do que precisa. Não existe, porém, um modelo a ser seguido.
De qualquer jeito, deve-se cuidar para que a atividade não se transforme em mero entretenimento. "Não há nada de errado nisso desde que esse seja o objetivo. Mas, em geral, tal ação não atende às expectativas do gestor, apesar de agradar ao participante."
Outro ponto considerado é o número de participantes. Para os consultores, o resultado é recreacional em grupos com mais de 200 pessoas. (LS)


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