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Profissionais
reclamam
de restrições
DA REPORTAGEM LOCAL
Empresas ouvidas pela
Folha afirmam não adotar
nenhuma medida punitiva
a funcionários que tentam
driblar as regras impostas.
O máximo que fazem, dizem, é chamar o profissional para um "bate-papo".
Foi o que aconteceu
com o engenheiro E.S.J.,
29. Há cerca de um ano e
meio, a empresa em que
trabalha elaborou uma lista com os trabalhadores
que mais permaneceram
na internet durante o mês.
Seu nome constou da área
destinada aos usuários do
comunicador Messenger.
"Estava escrito que fiquei 0,3% do meu tempo
no MSN", reclama.
O engenheiro recebeu
uma convocação para uma
conversa com a coordenadora da área. "Tentei explicar que o percentual era
ínfimo, mas não adiantou", diz o engenheiro.
Depois disso, desinstalou o programa e apagou
todas as conversas que havia mantido com colegas.
A analista de sistemas
P.S., 24, não pode acessar
seu e-mail pessoal do trabalho. Conta que, no entanto, há quem não tenha
sequer e-mail corporativo
na instituição financeira
para a qual trabalha.
"Deixo esses colegas
checarem suas mensagens
no meu computador, mesmo sabendo que isso é
proibido por questão de
segurança", conta. E completa: "Faço escondido
porque já vi um colega levar suspensão de três dias
por tentar burlar as regras
[de uso de internet]".
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