São Paulo, domingo, 28 de fevereiro de 2010

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Criado nos EUA, conceito só se aplica a um grupo restrito, avalia especialista

DA REPORTAGEM LOCAL

Entre as características que definem a geração Y estão ter pais que se dedicaram por muito tempo à vida corporativa -abdicando do lado pessoal e, nem por isso, tendo reconhecimento-, presença da internet e da informática desde a infância ou a adolescência, noção imediatista e acelerada do tempo, participação nas decisões familiares e contato com o consumismo desde criança.
Mas, apesar de amplamente usado pela a área de recursos humanos e estudiosos de gestão organizacional, o conceito de geração Y não se aplica com uniformidade a um perfil demográfico, opina Marcus Vono, diretor de recursos humanos e carreiras do Grupo Ibmec.
Ele lembra que o conceito nasceu nos Estados Unidos e que, mesmo lá -e especialmente no Brasil-, essa ideia de juventude diz respeito a um conjunto específico de pessoas.
"Trata-se de um grupo com acesso a um ensino de primeiro nível, nos grandes centros, com educação globalizada e massificada. Eles vêm de colégios e de pais que têm mais ou menos a mesma formação", analisa.
"O aluno que tem que pagar a faculdade ou ajudar em casa, por exemplo, não vai sair do emprego com a mesma facilidade", completa.


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