|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Jovem critica cobrança de fidelidade por parte da empresa
DA REPORTAGEM LOCAL
Julianna Antunes, 31, e Guilherme Neves, 24, representam
com orgulho a geração Y e, de
certa forma, as escolhas opostas que puderam fazer no mercado de trabalho.
Neves reconhece ser o sonho
de muitos Ys. Foi efetivado numa multinacional após dois
meses como estagiário e já foi
promovido duas vezes.
Ele trabalha no departamento de RH e afirma que a rotatividade se deve mais ao mercado
do que à falta de fidelidade das
empresas. "Existem pacotes de
benefícios muito atrativos que
fazem as pessoas permanecerem. Mas eu não me surpreenderia se um colega me dissesse
que quer sair, faz parte", diz.
Já Antunes conta que foi da
primeira leva de Ys de uma outra multinacional. "Não sabiam
como lidar conosco. Não se trata de arrogância, mas é simples:
se isso não existe, deixa que eu
vou fazer", explica.
Ela abandonou o trainee e,
após ser treinada para o empreendedorismo por outra
multinacional, abriu empresa
de sustentabilidade. "Preciso
de valores, não só de negócios",
diz. Ela questiona a fidelidade
cobrada pelas empresas. "É engraçado cobrar quando não se
tem esse compromisso."
Texto Anterior: Iniciantes podem ensinar seniores Próximo Texto: Frases Índice
|