São Paulo, domingo, 28 de fevereiro de 2010

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Jovem critica cobrança de fidelidade por parte da empresa

DA REPORTAGEM LOCAL

Julianna Antunes, 31, e Guilherme Neves, 24, representam com orgulho a geração Y e, de certa forma, as escolhas opostas que puderam fazer no mercado de trabalho.
Neves reconhece ser o sonho de muitos Ys. Foi efetivado numa multinacional após dois meses como estagiário e já foi promovido duas vezes.
Ele trabalha no departamento de RH e afirma que a rotatividade se deve mais ao mercado do que à falta de fidelidade das empresas. "Existem pacotes de benefícios muito atrativos que fazem as pessoas permanecerem. Mas eu não me surpreenderia se um colega me dissesse que quer sair, faz parte", diz.
Já Antunes conta que foi da primeira leva de Ys de uma outra multinacional. "Não sabiam como lidar conosco. Não se trata de arrogância, mas é simples: se isso não existe, deixa que eu vou fazer", explica.
Ela abandonou o trainee e, após ser treinada para o empreendedorismo por outra multinacional, abriu empresa de sustentabilidade. "Preciso de valores, não só de negócios", diz. Ela questiona a fidelidade cobrada pelas empresas. "É engraçado cobrar quando não se tem esse compromisso."


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