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Dominar o inglês é melhor
da Reportagem Local
Apostar no aprendizado de
idiomas diferentes, como russo,
norueguês ou chinês, certamente
não é o melhor caminho para
disputar uma vaga no mercado
de trabalho, mas pode ajudar.
Depois do inglês e do espanhol
(segunda língua mais solicitada
pelas empresas, segundo pesquisa do Grupo Catho), a escolha
pelo terceiro idioma deve estar
baseada na atuação profissional
ou no segmento da empresa.
Heloisa Collins, 49, professora
do curso de pós-graduação na
área de linguística aplicada da
PUC (Pontifícia Universidade
Católica), afirma que o inglês é
imprescindível, e o espanhol começa a ganhar espaço.
"O terceiro idioma tem de estar
relacionado com alguma área de
interesse, como os mercados onde a empresa atua ou os objetivos
de carreira do profissional."
Segundo ela, não adianta a pessoa ter o domínio de um idioma
como o japonês, se a empresa
atua no mercado italiano.
Eliana Jorge Castrucci, gerente
técnica da DM Recursos Humanos, concorda que todo idioma
aprendido pelo profissional deve
ser utilizado para atribuir pontos
ou diferenciais na carreira.
"O importante, quando o profissional está disposto a aprender
um novo idioma, é perceber como esse investimento vai trazer
benefícios para a sua carreira."
Só que sem o domínio do inglês
tudo muda de figura. Na opinião
dos consultores, quem não sabe
o inglês deve correr para recuperar o atraso e aprender a falar o
idioma com fluência.
Uma pesquisa do Grupo Catho,
realizada com 530 executivos na
cidade de São Paulo, mostra que
apenas 14,14% dos entrevistados
falam o inglês corretamente,
29,09% falam com fluência, mas
cometem erros, 29,10% falam
com dificuldade, e 14,55% possuem inglês só para leitura.
"Esses números são um bom
exemplo de que o profissional,
antes de se dedicar a um idioma
diferente, deve se empenhar em
aperfeiçoar o inglês, para torná-lo uma ferramenta de trabalho."
Ele afirma que uma das reclamações mais frequentes das empresas com que trabalha é a falta
de domínio do idioma, e que isso, muitas vezes, faz o candidato
perder a vaga.
Case diz que, na maioria das
vezes, o profissional aprende a
falar apenas o suficiente e na hora em que precisa do idioma sente as dificuldades.
"Durante uma entrevista, o
candidato não pode responder
que fala o idioma "mais ou menos'. Ou fala ou não fala."
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