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análise
Heterogênea, geração segue rumos díspares
CÁSSIO AOQUI
EDITOR-ASSISTENTE DE
EMPREGOS E CARREIRAS
A geração que se conheceu há dez anos na FEA-USP -da qual este jornalista fez parte- é a mesma
que vivenciou nos bancos
escolares a troca de mimeógrafos e máquinas de
escrever por computadores conectados à internet.
No mercado de trabalho, esteve entre os primeiros jovens profissionais a ter de lidar com os
desdobramentos desse
novo cenário global -interdisciplinar e complexo.
Talvez por isso a heterogeneidade seja sua mais
evidente diferença em relação a turmas anteriores.
Graças às redes sociais
-como e-groups e sites de
relacionamento-, passou
a ser possível rastrear
tanto quem foi para Wall
Street como o colega que
fez carreira em Pequim.
Alguns seguiram o rumo
não mais inexorável de
bancos e multinacionais.
Outros optaram pelo terceiro setor ou abriram
suas próprias empresas,
quando não foram parar
em áreas que vão do jornalismo à discotecagem.
Parte adentrou o serviço
público ou optou pela vida
acadêmica. Um ou outro
está hoje desempregado.
Entre quem já juntou
seu primeiro milhão e os
que se dizem felizes errantes, para essa turma, em
especial, uma coisa é certa:
as escolhas profissionais,
se sempre existiram, têm
sido e continuarão a ser
mais refinadas e amparadas em idiossincrasias.
Já para quem se forma
hoje, os próximos cinco
anos são ainda mais incertos. Mas tudo indica que a
tentativa de unir o útil ao
agradável prevalecerá.
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