São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 2008

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análise

Heterogênea, geração segue rumos díspares

CÁSSIO AOQUI
EDITOR-ASSISTENTE DE EMPREGOS E CARREIRAS

A geração que se conheceu há dez anos na FEA-USP -da qual este jornalista fez parte- é a mesma que vivenciou nos bancos escolares a troca de mimeógrafos e máquinas de escrever por computadores conectados à internet.
No mercado de trabalho, esteve entre os primeiros jovens profissionais a ter de lidar com os desdobramentos desse novo cenário global -interdisciplinar e complexo.
Talvez por isso a heterogeneidade seja sua mais evidente diferença em relação a turmas anteriores.
Graças às redes sociais -como e-groups e sites de relacionamento-, passou a ser possível rastrear tanto quem foi para Wall Street como o colega que fez carreira em Pequim.
Alguns seguiram o rumo não mais inexorável de bancos e multinacionais. Outros optaram pelo terceiro setor ou abriram suas próprias empresas, quando não foram parar em áreas que vão do jornalismo à discotecagem.
Parte adentrou o serviço público ou optou pela vida acadêmica. Um ou outro está hoje desempregado.
Entre quem já juntou seu primeiro milhão e os que se dizem felizes errantes, para essa turma, em especial, uma coisa é certa: as escolhas profissionais, se sempre existiram, têm sido e continuarão a ser mais refinadas e amparadas em idiossincrasias.
Já para quem se forma hoje, os próximos cinco anos são ainda mais incertos. Mas tudo indica que a tentativa de unir o útil ao agradável prevalecerá.


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