São Paulo, domingo, 30 de dezembro de 2007

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SOB NOVA DIREÇÃO

Negócio novo requer estudo prévio e coragem para mudança

DA REPORTAGEM LOCAL

Desiludido com a área médica, o ortopedista Victor Caiaffa, 36, viu na franquia a oportunidade de se tornar empresário.
"Queria diversificar a atividade. Como nunca trabalhei no comércio, foi uma chance de começar sem deixar de atuar como médico", conta Caiaffa, que investiu R$ 60 mil em um quiosque da Nutty Bavarian.
A franquia será inaugurada com o primeiro grande shopping de Juiz de Fora (MG), nos primeiros meses de 2008.
Mas há quem abandone não apenas a profissão como também a cidade onde mora para se arriscar em um negócio. Foi o que fez Fernando Okubo, 34.
Ao retornar ao Brasil, depois de uma temporada de três anos no exterior, o empresário teve a idéia de montar um restaurante vegetariano em São Paulo. Sem encontrar um ponto comercial viável, recebeu o convite para abrir um restaurante japonês em Salvador, na Bahia.
"Pesquisamos vários pontos, mas só encontramos um espaço na praia do Forte, próximo à capital. Foi perfeito porque o Kasato é o único restaurante japonês da região", comenta.
Para a mulher de Okubo, a advogada Maria Cecília Lima, a mudança foi positiva. "Vou me preparar para concursos, aqui a concorrência é menor."
Mas a abertura de um negócio não é simples, ressalta o consultor do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Gilberto Rose. Além de manter o ritmo forte de trabalho, o empresário tem de arcar com obrigações trabalhistas e fiscais.
"A pessoa deve explorar muito bem a necessidade do mercado e pensar em seu diferencial."


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