da Reportagem Local

Para avaliar com mais precisão a qualidade dos cursos de pós-graduação, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ligada ao Ministério da Educação, alterou, em 1998, seu sistema de notas.
Enquanto a escala anterior contava com apenas cinco níveis de avaliação, sendo dois reprovadores, hoje são sete conceitos, também com dois reprovadores.
"Com a expansão da escala, é possível distinguir melhor a qualidade dos cursos. Antes existiam cursos bons e os nem tão bons", afirma Adalberto Vasquez, 57, diretor de avaliação da Capes.
A nota máxima para a escola que só possui mestrado é 5. No caso dos programas completos, com mestrado e doutorado, a avaliação se estende até 7.
"Queremos sinalizar que o maior objetivo da pós-graduação é o doutorado e fazer com que os cursos com nota máxima sejam referência internacional."
Na última avaliação da Capes, divulgada no ano passado e que considera 1.293 cursos, apenas 23 receberam a nota máxima.
"Ainda são poucos os cursos com notas 6 e 7, mas acredito que o número de programas atingindo a excelência deva crescer muito nos próximos anos."
O aumento do rigor foi um dos objetivos da mudança no sistema de avaliação. Segundo Vasquez, era grande o número de cursos que recebiam um conceito alto, já que acabavam se adaptando às exigências da avaliação.



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