São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 1999

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Mestrado pode desaparecer

Greg Sallibian/Folha Imagem
A bióloga Patrícia Jorge, que fez mestrado e hoje está cursando doutorado em imunologia na USP


da Reportagem Local

As necessidades do mercado de trabalho podem causar uma mudança profunda no sistema de educação: o fim do mestrado.
Com a intenção de transformá-lo em um curso pago, sem defesa de tese e dirigido aos profissionais que atuam em empresas, instituições como a USP pretendem colocar o plano em prática a partir do próximo ano.
Segundo Ronaldo Zwicker, da USP, o estudante que optar, no futuro, por uma carreira acadêmica poderá ir direto para o doutorado, já que hoje é necessário cursar o mestrado antes.
"São públicos diferentes, que precisam de cursos que atendam às suas necessidades", explica.
A doutorando na área de imunologia Patrícia Palmeira Daenecas Jorge, 26, diz que ficou surpresa com a notícia, mas afirma que esse é o melhor caminho.
"Tanto o mestrado como o doutorado são cursos que exigem muito do profissional. Para quem trabalha, fica difícil conciliar a ocupação com o curso."
Ela própria afirma nunca ter trabalhado porque o estudo estaria tomando todo o seu tempo.



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