|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EM ALTA
Remuneração acima da média faz aumentar procura por administração de negócios
MBA eleva salários em até 70%
da Reportagem Local
Agregar valor. Entre os profissionais de recursos humanos é
comum ouvir essa expressão,
que significa o quanto determinada ação acrescenta à carreira.
Para eles, é indiscutível que um
MBA (Master in Business Administration) cumpre esse papel.
Trata-se de um curso de especialização em administração de
negócios que prepara jovens executivos para o exercício de cargos de liderança. Para isso, mescla conceitos teóricos (a leitura é
exaustiva) com a prática (os trabalhos em grupo são intensos).
A média de idade dos grupos
geralmente fica entre 25 e 30
anos. Mas um dos principais requisitos é ter experiência. Os especialistas aconselham, para um
melhor aproveitamento do curso, que os candidatos estejam, no
mínimo, há três anos na ativa.
Conceito criado nos Estados
Unidos, o MBA já virou o sonho
de grande parte dos estudantes
brasileiros de administração,
economia e engenharia porque o
mercado hoje mostra preferência por quem tem esse diploma.
Salário 70% maior
Modismo ou não, é importante
lembrar que os recém-formados
costumam ser disputados a peso
de ouro pelos recrutadores, que
oferecem salários iniciais bem
maiores que os convencionais.
Consultores e empresas estimam que, logo depois de terminado o curso, o salário do profissional dá um salto de 40% a 70%.
Segundo pesquisa da revista
"Business Week", os estudantes
das melhores escolas de MBA, já
antes de formados, recebem, em
média, três boas propostas de
trabalho, que vêm até de companhias de outros países.
Para ter uma idéia sobre o aumento da procura por esse tipo
de pós-graduação, havia três
candidatos por vaga, em 1997,
para o curso de MBA da FEA-USP (Faculdade de Economia e
Administração da Universidade
de São Paulo). Hoje são seis.
"O MBA é um curso mais voltado para a prática, e os alunos são
muito disputados, tanto que o
salário inicial deles é bem maior
que o dos outros. É um profissional pronto. Portanto, o investimento nele é menor", afirma Nicola Calicchio, 32, sócio no Brasil
da McKinsey, consultoria norte-americana que costuma recrutar
formados em MBA.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|