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"Não vale proibir refrigerante e colocar a garrafa na mesa"

DE SÃO PAULO

A mediação dos pais na dieta infantil pode ser a solução ou o complicador. "Muitas crianças escolhem o que comer e os pais dão. Tem que dizer não", diz o endocrinologista Luis Eduardo Calliari.

Dar o exemplo é básico, afirma: "Não adianta falar para não tomar refrigerante e colocar a garrafa na mesa".

A nutricionista Cláudia Lobo defende a persuasão em vez da proibição. "Se a criança for convencida da importância da alimentação saudável vai até se policiar."

Segundo a pediatra Virgínia Weffort, a criança deve ser apresentada ao maior número de alimentos até os três anos, já que dos três aos cinco passará por uma fase em que recusará novidades.

Para Zuleika Halpern, o principal é dar a infraestrutura para a criança comer bem: ter frutas, verduras e legumes sempre disponíveis e cortar biscoito recheado e salgadinho da lista de compras.

Se a criança insistir na guloseima, há jeitos de escolher opções saudáveis. "Dá para ler os rótulos e escolher marcas com menos gordura, sódio e açúcar", diz Weffort.

Uma criança que chega à adolescência obesa tem 80% de risco de virar um adulto obeso. Mesmo o sobrepeso já pode ser um alerta para o consumo excessivo de gordura e açúcar -que não só engorda como pode causar diabetes e doenças do coração.

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