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Novo colírio simplifica tratamento de glaucoma
GABRIELA SCHEINBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O glaucoma progride lentamente e afeta, de maneira irreversível, a visão de cerca de 900 mil brasileiros. Para não ficarem cegos, os portadores de glaucoma precisam usar, por toda a vida, remédios que, muitas vezes, devem ser aplicados mais de uma vez por dia. A falta de informação e a dificuldade
em seguir uma terapia tão rígida, porém, fazem com
que a doença seja tratada com descaso: 20% dos pacientes diagnosticados em campanhas públicas no Brasil jamais foram a um consultório ou a um centro de saúde para se tratar. Dos 67 milhões de pessoas que têm a
doença em todo o mundo, a Organização Mundial da
Saúde estima que 7 milhões já estejam cegas.
Um novo colírio que associa duas substâncias ativas
(latanoprost e maleato de timolol) e que precisa ser aplicado apenas uma vez por dia pode ajudar os portadores
a aderirem melhor ao tratamento. "O glaucoma não
tem cura; a fidelidade à terapia é a única forma de conter a progressão da doença, e esse remédio facilita o tratamento", diz João Antônio Prata Júnior, oftalmologista e professor da Unifesp.
O aumento da pressão intra-ocular é a principal causa
do glaucoma. Essa pressão é regulada pelo fluxo do humor aquoso, líquido responsável pela nutrição e pela
proteção dos olhos. Quando o humor aquoso se acumula nos olhos, a pressão aumenta, e isso danifica as células da fibra óptica. O novo medicamento age no fluxo desse líquido: o maleato de timolol reduz a produção do
humor aquoso, e o latanoprost aumenta o escoamento.
O ideal é iniciar o tratamento o quanto antes, por isso
é importante diagnosticar precocemente a doença. Embora exista o glaucoma congênito, a doença é mais frequente entre pessoas a partir dos 40 anos, principalmente se há histórico familiar. A incidência é maior entre os negros. Segundo Prata Júnior, o diagnóstico somente é possível a partir de um exame que mede a pressão intra-ocular. "Recomendamos que pessoas com mais de 40 anos consultem um oftalmologista a cada três anos; já aqueles com mais de 50 anos devem ir ao médico a cada dois anos", afirma.
Driblando o trânsito Londres tem uma nova ferramenta para socorrer
doentes e acidentados: as bicicletas-ambulâncias, pilotadas por paramédicos. Segundo estudos feitos para testar a eficácia do projeto, elas conseguiram chegar antes da ambulância em 88% dos pedidos. Em um terço dos casos, o paramédico-ciclista resolveu o problema e pôde cancelar o pedido da ambulância tradicional.
O risco de morar junto Estudo com cerca de 11 mil mulheres feito pelo
Centro Nacional de Estatística de Saúde dos EUA sugere que experimentar a convivência a dois antes de casar não é uma boa idéia. Após dez anos vivendo sob o mesmo teto, 40% dos casais que moravam juntos antes do casamento se divorciaram.
Entre os casais que só viveram juntos depois de casar, o percentual caiu para 31%.
No ritmo dos pulmões Em parceria com o Greenpeace, a gravadora MCD (tel. 0/xx/11/3237-0207, www.mcd.com.br) criou o CD "Atmosphera - Música para Você Respirar Melhor" (R$ 20).
São nove faixas de música new age sobre o tema ar que prometem
estimular a meditação e o relaxamento. Parte da renda arrecadada
com a venda do CD será revertida para projetos do Greenpeace.
Coração e mente As estatinas, drogas usadas para abaixar o nível de colesterol, também ajudam a diminuir o risco de desenvolver mal de Alzheimer. Segundo pesquisa norte-americana que avaliou 800 pessoas com a doença e 1.500 familiares sadios, as estatinas reduziram em 39% o risco de ter Alzheimer. Novos estudos serão realizados para descobrir como as estatinas agem na prevenção da doença.
A força da família No dia 7 de agosto, às 20h, o hospital Sírio Libanês (rua Dona Adma Jafet, 91, Bela Vista, SP) promoverá uma palestra gratuita sobre a dinâmica familiar e como ela pode contribuir para melhorar a qualidade de vida. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0/xx/11/3155-0245.
Brasil é o líder mundial em reciclagem de latas de alumínio, seguido pelo Japão
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