São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2004
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poucas e boas

Almofada reduz sintoma de refluxo

DA REPORTAGEM LOCAL

Acaba de ser lançado um acessório para berço feito para reduzir os sintomas do refluxo gastroesofágico -retorno do conteúdo gástrico para o esôfago. Cerca de 60% das crianças de quatro meses apresentam esse distúrbio. O problema se manifesta pela regurgitação do leite e é muito comum nos primeiros meses de vida.
"O refluxo ocorre porque há um relaxamento prolongado da musculatura da região, o que permite o retorno do material ácido do estômago para o esôfago", explica Vera Lúcia Sdepanian, professora de gastroenterologia pediátrica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Geralmente, o refluxo não causa desconforto; a maioria das crianças com esse problema é chamada de regurgitador feliz. Há um grupo, porém, que apresenta mais sintomas além da regurgitação. Nesse caso, o problema é chamado de doença do refluxo gastroesofágico. As crianças com essa doença apresentam vômitos associados a outros sintomas, como baixo ganho de peso, choro excessivo, tosse crônica, chiado no peito, inflamação no esôfago, bronquite e otite de repetição, afirma Vera Sdepanian.
A Almofada Anti-refluxo Infantil -fabricada pela Copespuma- deve ser colocada embaixo do colchão, o que faz com que o bebê durma com o tronco um pouco mais elevado, dificultando, assim, o retorno do conteúdo estomacal em direção à garganta e à boca.
As melhores posições para deitar o bebê são sobre o lado esquerdo do corpo ou de barriga para cima, com a cabeceira do berço elevada à 30, diz o pediatra Ricardo Gama Carneiro. A inclinação também pode ser obtida colocando volumes, como listas telefônicas, sob o pé do berço. Carneiro faz, no entanto, uma ressalva quanto ao uso da almofada para crianças maiores de seis meses: "O bebê pode alcançar a grade do berço e usar a parte mais alta do colchão como um trampolim para o chão".


Onde: tel. 0/xx/11/3611-9844.

17 milhões de pessoas morrem a cada ano vítimas de doenças cardiovasculares

Pais fumantes Filhos de pais que fumam fora de casa possuem nível de nicotina no organismo até oito vezes menor do que aquelas cujos pais optam por fumar dentro do ambiente. Ainda assim, eles apresentam nível oito vezes maior dessa substância do que filhos de não-fumantes, constatou pesquisa feita na Universidade Estadual de San Diego (EUA) e publicada na revista "Nature".

Maçãs para o coração Consumir cerca de três maçãs por dia (10 gramas de fibra) reduz o risco de ataque cardíaco em 14% e o risco de morrer por doença coronária em 27%. Esses dados foram obtidos a partir de diferentes estudos norte-americanos e europeus com a participação de, no total, mais de 330 mil adultos.

Filhos "engordam" pai Pesquisa feita na Universidade Duke (EUA) apontou que, quanto maior o número de filhos, mais peso o pai ganha, e não apenas a mãe, como se convencionou pensar. Os homens mais obesos entre os 4.523 casais analisados eram os que tinham a maior prole. O estudo concluiu ainda que, a cada filho nascido, o risco de o pai se tornar obeso aumenta em 4%.

Depressão e dor nas costas Pessoas deprimidas possuem quatro vezes mais risco de ter dor nas costas e no pescoço, apontou estudo realizado pela Universidade de Alberta (Canadá). Os pesquisadores, que estudaram 800 pessoas, concluíram que um problema pode desencadear o outro, tanto a depressão pode causar lombalgia quanto dores físicas podem levar à depressão.

Obesidade juvenil O Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Unifesp está recrutando adolescentes de 15 a 19 anos para participarem de terapia multiprofissional para redução da obesidade. O índice de massa corporal (peso dividido pela altura ao quadrado) deve ser superior a 30.


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