São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2011 |
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HOMENS E BELEZA ANTIGUIDADE Quem vê cara não vê coração? Não para os gregos, que associavam a beleza ao caráter e investiam no corpinho. Em Roma, a peruíce masculina era exercida nas termas, centros de higiene e socialização IDADE MÉDIA A preocupação com a salvação da alma não deixava clima para vaidade. O corpo a Deus pertencia, melhor não mexer com ele SÉCULOS 17 E 18 No Antigo Regime, a exibição de status estava assentada sobre o luxo. Machos poderosos se enfeitavam com perucas, pó de arroz, salto alto, rendas e laços, para reforçar seus traços aristocráticos SÉCULO 19 E PRIMEIRA METADE DO SÉCULO 20 O homem precisava se dedicar ao trabalho, não perdia tempo com enfeites. A ética burguesa impunha roupas sóbrias para a categoria masculina. Mesmo os românticos "dândis", tão zelosos da sua imagem, desfilavam uma elegância discreta SEGUNDA METADE DO SÉCULO 20 A contracultura, o poder jovem e as minorias contestam a supremacia masculina e o mercado segue a tendência. Surgem produtos unissex e estilos idem. Bem no final do século é inventada a expressão "metrossexual", para tipificar o homem que não tem vergonha de ser vaidoso SÉCULO 21 Tudo ao mesmo tempo: depois do ápice do metrossexualismo, ganha força a contratendência retro ou uberssexual, que volta a marcar as diferenças entre os sexos. Modernos curtem uma barba mal-feita e um bigode, mas, também, pouca gente ainda se espanta ao ver um homem com sobrancelhas desenhadas ou "luzes". Ao mesmo tempo, o visual andrógino ganha espaço entre os mais jovens Texto Anterior: Disputa no espelho Próximo Texto: +Corrida - Rodolfo Lucena: Passadas filosóficas Índice | Comunicar Erros |
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