São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 2006
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RESPIRAÇÃO BUCAL
"Estou com 24 anos e descobri que tenho respiração bucal quase total, o que pode ter sido a causa do desenvolvimento incompleto de minha caixa torácica. Necessito de ajuda médica?"
LEONARDO SILVA (Belo Horizonte - MG)

A respiração bucal pode ter várias origens. Algumas são rinite alérgica, alteração da arcada dentária, mordida aberta, problema na faringe ou na amígdala e má-formação da boca ou do nariz. Segundo o otorrinolaringologista Ricardo Testa, é possível que a alteração no tórax do paciente tenha sido causada por esforço respiratório nos primeiros anos de vida. Para corrigir ou amenizar esse quadro, a primeira coisa a fazer é passar por uma consulta para verificar a existência de áreas de obstrução na via respiratória alta (nariz e faringe). Se for necessário, ele pode fazer uma endoscopia nasal chamada nasofibroscopia. No caso de o paciente sofrer alterações de concentração, ele deverá passar por outro exame, chamado polissonografia. É possível corrigir problemas estéticos causados pela alteração no tórax, assim como danos à saúde. O otorrino indicará o tratamento adequado e poderá direcionar o paciente a outro especialista, como o ortodontista, quando o problema tiver origem na arcada dentária.

DISPLASIA MAMÁRIA
"Tenho diagnóstico de displasia mamária. Com base no exame de mamotomia, a recomendação de dois médicos foi que eu fizesse uma cirurgia para a retirada de todo o tecido considerado atípico, já que corro o risco de ele se tornar um tumor maligno. Gostaria de saber se fazer a cirurgia é realmente indispensável."
MARGARETE PRETE (São Paulo)

Para o mastologista Luiz Henrique Gebrim, a cirurgia é feita somente em último caso. "Ela reduz em 90% a possibilidade de a paciente desenvolver o câncer de mama. Em contrapartida, passar por uma cirurgia desse porte pode ser um trauma desnecessário", diz. Ele explica que o ideal é que a paciente passe por um acompanhamento clínico a cada três meses e que faça ultra-sonografia e mamografia uma vez por ano para a prevenção da doença. Para tratar a sensibilidade mamária, existe um medicamento específico. "Há um remédio muito usado nos Estados Unidos para reduzir o aparecimento de células atípicas, que diminui em até 50% o risco de câncer de mama", conta.


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