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Os princípios básicos da degustação
O frisson da espera
A expectativa da chegada de
cada prato e a admiração no
momento em que a iguaria é
revelada são fundamentais
para degustadores e chefs.
Para isso, todo um jogo de
cena é realizado. Numa degustação de sushis, por
exemplo, o sushiman só começa a preparar o segundo
sushi diante do cliente depois que o primeiro foi devidamente degustado.
A ordem de chegada
Os pratos são oferecidos
obedecendo a uma ordem
crescente de persistência do
sabor do alimento na boca.
Os mais suaves, cujo sabor
"desaparece" do paladar
com mais facilidade, chegam primeiro. Assim, peixes
devem ser servidos antes de
carnes, por exemplo, e frutas, antes de chocolates.
Os preferidos do chef
O cardápio traz os pratos
que o chef considera mais representativos, já que o menu de degustação é uma forma de apresentar aos clientes uma visão da "obra completa" do restaurante.
Jantar na berlinda
No jantar de degustação, a comida é o centro da cena. Portanto jantares de negócios, por exemplo, não combinam com o ritual.
Para neutralizar sabores
Neutralizar o sabor de um prato antes de experimentar outro é prática
recomendável. Isso pode ser
feito consumindo uma fatia
de pão, alguns goles de água
ou uma colherada de sorbet.
Quanto se come
Não há uma quantidade estabelecida de pratos nem de alimentos a serem servidos. O limite, dizem alguns chefs, é o que o estômago comporta.
Mas, em geral, a quantidade total oferecida na degustação não deve diferir muito
da servida em uma refeição tradicional, composta de
entrada, prato principal e sobremesa.
Variedade é sagrada
Nunca, em hipótese nenhuma, um chef vai oferecer
dois pratos que utilizam os
mesmos ingredientes ou cujos ingredientes tenham sabores muito parecidos.
Sentidos despertados
Os cinco sentidos devem ser estimulados para que o cliente
aprecie texturas, cores e sabores diversos.
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