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poucas e boas
Higiene bucal exige fio-dental e escova
JULIANA DORETTO - FREE-LANCE PARA A FOLHA
Não perca mais tempo analisando todos os modelos de escovas de dentes disponíveis na farmácia. Em vez disso, reserve um espaço no armário para montar um estoque de fio-dental.
O objetivo de um estudo realizado na Universidade de
Bristol, no Reino Unido, era comparar a eficácia dos vários tipos de escova. Para isso, 24 voluntários ficaram
sem nenhuma higiene oral durante quatro dias. Após
esse período, oito escovas foram testadas. O resultado,
porém, derrubou a premissa da qual os pesquisadores
haviam partido: nenhuma se mostrou superior. Todas
elas removem apenas 40% da placa bacteriana.
Essa pesquisa reforça a orientação feita por muitos
dentistas aos seus pacientes: para garantir uma boa higienização bucal, é fundamental usar também o fio-dental. "O fio elimina a placa que fica entre os dentes,
onde a escova praticamente não tem ação", explica o
professor de odontopediatria da USP José Carlos Imparato. Segundo ele, essa área e a região da mastigação -
onde os dentes superiores e inferiores se encontram-
são os pontos nos quais as cáries mais aparecem.
O uso do fio-dental é recomendado desde bem cedo.
Os pais devem começar a passar o fio entre os dentes do
bebê, assim que eles se encostarem. Até os quatro anos,
a criança ainda precisa da ajuda de um adulto. Depois
dessa idade, ela pode começar a utilizar o fio-dental sozinha, desde que supervisionada.
Outro componente que pode se aliar à escova e ao fio
são os anti-sépticos bucais. "Eles são muito importantes
como coadjuvantes, mas não são indicados para todos.
Quem tem poucas restaurações na boca e hábitos alimentares saudáveis e visita o dentista regularmente não
precisa usar esses complementos", afirma.
Segundo o professor, a placa bacteriana nunca é removida totalmente. Mas a "sujeirinha" nem sempre é
tão ruim. A placa que teima em não sair funciona como
um depósito do flúor liberado pelo creme dental. Além
disso, a higienização, mesmo incompleta, desorganiza a
estrutura da placa que fica na boca, interrompendo a
evolução das doenças.
Catarata afeta a visão de aproximadamente 400 mil brasileiros por ano, segundo OMS
Em família Pesquisa feita pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) em
11 capitais com 1.772 estudantes de ambos os sexos, com idade entre 16 e 30 anos,
revela que 15% dos entrevistados já experimentaram maconha. Desse total, 3%
afirmam que os pais permitem o uso da droga. Esse percentual varia de acordo com
a cidade: atinge os maiores valores no Rio de Janeiro (14%) e em Porto Alegre (9%)
e diminui nas demais (4% em Belém e Manaus, 3% em Goiânia e São Paulo, 2% em
Curitiba, Salvador, Macapá e Porto Velho). Em Recife, nenhum entrevistado disse
que os pais aprovam o hábito. Há variação regional também em relação ao consumo regular, que é mais frequente entre os estudantes de Goiânia (40%), Belém
(32%), Curitiba (29%), Salvador (27%) e São Paulo (24%).
Sucção para turbinar Mulheres que querem aumentar
o tamanho dos seios já contam com uma opção não-cirúrgica. O cirurgião plástico americano Roger Khouri criou um sutiã com dispositivo de sucção que estimula as células a produzirem tecido mamário. O produto já foi aprovado pela FDA (agência reguladora de
alimentos e remédios dos EUA). Informações: www.brava.com.
Testosterona e paternidade Quando quer ser pai, o homem estimula a
produção de testosterona, sugere pesquisa publicada na revista "New Scientist".
Nos voluntários que tentavam engravidar suas parceiras, os pesquisadores observaram que os picos desse hormônio coincidiam com a intensificação da atividade
sexual. A testosterona aumenta a produção de esperma, facilitando a concepção.
Tosse de mulher As mulheres são mais sensíveis aos agentes que provocam
tosse. A conclusão é de estudo feito na Universidade de Hull (Grã-Bretanha) com
118 pessoas expostas a produtos irritantes, como o ácido cítrico. Nesse teste, os pesquisadores constataram que as mulheres tossem duas vezes mais que os homens.
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