São Paulo, quinta-feira, 21 de maio de 2009
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Para acalmar

Em situações de estresse ou ansiedade, a reação instintiva é mudar o ritmo da respiração. "Prendemos" o ar, o que aumenta o nível de gás carbônico dentro do corpo. A mensagem que o organismo recebe é a de que precisa de mais oxigênio, e passamos a inspirar cada vez mais rapidamente sem, no entanto, eliminar totalmente o gás carbônico.
Isso aciona uma série de reações orgânicas, como aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial e liberação de hormônios como adrenalina e corticoides.
Ao controlar o ritmo da respiração, a mensagem que mandamos para o corpo é a de que a ameaça passou e que o sistema que comanda as reações ao estresse não precisa mais ser mobilizado. Além disso, para respirar de forma ritmada, precisamos focar a atenção. "Isso inicia um processo meditativo, que, do ponto de vista fisiológico, é capaz de desencadear reações de relaxamento", diz José Roberto Leite.


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