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Apólices cobrem de câncer a invalidez por assalto
Novos seguros incluem produtos para mulheres que, além de indenizações, dão direito a serviços como orientação nutricional
ALEXANDRE MANDL
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O mercado de seguros está se diversificando. Além das tradicionais apólices de vida,
automóvel e residência, as seguradoras estão
criando produtos que oferecem cobertura para
problemas como tumores malignos e acidentes.
São os chamados seguros individuais, que não
exigem investimentos de grande porte. Pagando de R$ 10 a R$ 50 por mês, o segurado passa
a ter direito a indenizações de até R$ 100 mil.
Ainda não existem muitas opções. Os seguros individuais mais comuns valem para câncer de mama, invalidez, roubos e viagens. É possível ter uma
apólice que garanta o pagamento de benefícios após um acidente provocado por um assalto ou que reembolse diárias hospitalares.
Graças a uma apólice de invalidez, o médico
Heinrich José Tavares, 44, está conseguindo
manter seu padrão de vida mesmo afastado
do consultório. Diagnosticado com hepatite
do tipo A, ele foi obrigado a parar de trabalhar
em novembro do ano passado e, desde dezembro, recebe indenizações mensais.
Passar a ganhar os benefícios foi fácil. "Eu liguei para a seguradora, expliquei o que estava
acontecendo e eles me pediram os exames
médicos e toda informação que eu pudesse
enviar. Um motoboy veio buscar a documentação e eles me ligaram depois para informar
quando eu receberia a indenização."
A expectativa da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) é que pelo menos mais um tipo de
seguro individual surja nos próximos meses.
"Como o mercado está muito competitivo, as
empresas estão buscando pequenos nichos.
As pesquisas certamente vão apontar a demanda de um seguro para os praticantes de
esportes radicais, um grupo que têm características únicas", diz Ricardo Xavier, diretor de
assistência institucional da Fenaseg.
Os seguros individuais podem ser contratados por pessoas de todas as idades, mas a procura é maior entre aqueles com 30 anos ou
mais, diz Aline Coropos, gerente de produtos
do Unibanco AIG. Para evitar problemas, o
Procon orienta que o cliente tome alguns cuidados.
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