São Paulo, quinta-feira, 22 de janeiro de 2004 |
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Autobronzeador é opção segura para a pele
Corpo ganha cor de verão sem exposição aos raios solares, que elevam risco de câncer de pele e aceleram seu envelhecimento
No século passado, qualquer um podia lagartear ao sol e tostar até esgotar o estoque de
melanina do corpo sem nenhum sentimento de
culpa. Hoje, bronzear-se é um problema: a morenice ainda fascina, mas a voz do dermatologista, alertando sobre os riscos de câncer de pele e envelhecimento precoce, insiste em ecoar mesmo debaixo do
guarda-sol e de espessas camadas de protetor solar.
Esse dilema pode ser contornado com o uso de
cremes que tingem a pele, proporcionam um efeito
semelhante ao da exposição ao sol sem alterar a produção de melanina, que é o pigmento natural da pele. Os autobronzeadores provocam uma reação química na camada mais externa da pele -a córnea-,
escurecendo-a. O processo é superficial, portanto
seguro para a saúde. Já a radiação solar atinge as camadas mais profundas da pele, o que aumenta o risco de câncer e acelera o envelhecimento cutâneo.
"Os autobronzeadores popularizaram-se no ano
passado entre aqueles que desejavam ficar morenos
ou que apenas queriam manter o bronzeado conseguido nas férias", afirma a dermatologista Ligia Kogos, que recomenda seu uso como opção para "ostentar a pele bronzeada sem riscos à saúde".
Já na primeira aplicação do produto é possível notar a mudança na cor da pele. O escurecimento
acentua-se progressivamente até que a pele atinja
seu limite de tingimento. Ao chegar nesse ponto, a
pessoa deve espaçar as aplicações. "O bronzeado se
perde à medida que a pele se descama. Depois de
duas ou três aplicações, permanece por cerca de oito
a dez dias", diz Kogos. Para garantir a durabilidade
da cor, a médica recomenda manutenção semanal.
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