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São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 2003
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poucas e boas

Gordura de peixe ajuda quem sofre de olho seco

GABRIELA SCHEINBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Consumir ômega 3 - tipo de gordura encontrada principalmente em peixes e sementes de linhaça- pode ajudar a reduzir os sintomas de um problema ocular que afeta de 15% a 20% da população mundial: o olho seco. Ardência, vermelhidão e sensação de estar com areia nos olhos são alguns sintomas da doença, provocada pela falta de lubrificação decorrente da baixa qualidade ou quantidade de lágrima produzida pelo organismo.
Na composição do ômega 3, há uma substância que também está presente na lágrima. Por isso pesquisadores da Universidade de Washington decidiram avaliar se essa gordura traria benefícios para as pessoas com olho seco, doença ainda incurável e geralmente tratada com colírios. "Cerca de 75% dos voluntários apresentaram melhora na visão", diz Renato Ambrósio Júnior, oftalmologista brasileiro que participou do estudo.
Os pacientes consumiram ômega 3 em cápsulas (duas a quatro vezes por dia) ou em óleo (duas vezes por dia). A melhora do quadro se tornou evidente após as primeiras três semanas.
Além de provocar incômodo, o olho seco pode prejudicar a qualidade da visão. Mesmo assim, poucas pessoas com a doença procuram o médico. "Elas acham que o problema é passageiro e desconsideram sua importância", afirma Ambrósio. "No entanto, é necessário avaliar a causa do olho seco, que pode ser desde uma deficiência nutricional até um problema mais grave."
A incidência do olho seco cresceu nos últimos anos em grande parte devido à rotina das pessoas, que passam mais tempo olhando para telas -da televisão ou do computador- e em ambientes com ar-condicionado, ambos fatores que secam o olho, explica o oftalmologista Newton Kara José, do Hospital das Clínicas (SP).
Segundo ele, as evidências de que o ômega 3 tem uma ação contra olho seco ainda são empíricas. No entanto ele também receita o consumo de peixe. "Não prometo ao meu paciente que o ômega 3 vai acabar com o problema. Digo apenas que consumir peixe melhorará sua qualidade de vida", afirma.


Existem mais de 150 tipos de dor de cabeça; 93% da população mundial já teve cefaléia


Vânia Delpoio/Folha Imagem
Ao ser exposto à voz da mãe, o feto a reconhece e, por isso, seu coração começa a bater mais rápido
É a mamãe!
O feto não apenas escuta como reconhece a voz da mãe, sugere estudo sino-canadense publicado na revista "Psychological Sciences". A pesquisa foi feita com 60 fetos, entre a 38ª e a 40ª semana de gestação. Entre aqueles que foram expostos a uma gravação na qual suas mães declamavam um poema, houve aumento na taxa de batimentos cardíacos -o que indica que os fetos ficaram "excitados".

Mais B2, menos carne
Pesquisa realizada na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) indica que o mal de Parkinson regride quando os pacientes ingerem vitamina B2 e cortam a carne vermelha das refeições diárias. Depois de três meses de tratamento e adotando essa orientação nutricional, a recuperação média da função motora dos participantes do estudo passou de 44% para 77%.

Tira-dúvidas sobre reprodução
Em "Por que a Gravidez Não Vem?" (200 págs., R$ 31, ed. Atheneu, tel. 0800-267753), a repórter da Folha Cláudia Collucci responde a dúvidas sobre fertilidade e reprodução assistida. O livro possui aval da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana e é baseado nas perguntas feitas à jornalista pelos leitores da sua coluna quinzenal no Equilíbrio Online (www.equilibrioonline.com.br).

Drinque saudável
Beber uma taça de vinho, um copo de cerveja ou uma dose (pequena) de outras bebidas alcoólicas por dia ajuda a prevenir o enrijecimento das artérias, diminuindo assim o risco de doenças cardíacas. Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv (Israel) constataram que, entre os 684 homens analisados, aqueles que consumiam álcool moderadamente possuíam artérias mais flexíveis.

Para entender a osteoporose
No próximo dia 29 de maio, a partir das 12h, o Hospital 9 de Julho, em São Paulo, promove uma palestra gratuita sobre osteoporose, na qual serão apresentadas as medidas preventivas, as causas e os tratamentos dessa doença. Inscrições: tels. 0/xx/11/3147-9644 e 0/xx/11/3147-9645.


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