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poucas e boas
Novo anti-rugas dá firmeza à pele
DA REPORTAGEM LOCAL
"Eu quero usar aquele botox em creme; aquele que estica o rosto, diminui as rugas e causa um efeito Cinderela, vocês têm?" Essa demanda tem sido cada vez mais frequente nos consultórios dermatológicos. Mas, dizem os especialistas,
cremes à base de DMAE (deanol dimetilaminoetanol),
apesar de eficazes no combate à flacidez de rosto e pescoço, não podem ser comparados à toxina botulínica.
"Há um mito grande em torno do DMAE. Ele é bastante eficiente porque confere firmeza à pele, mas seus
efeitos têm sido exagerados", diz a dermatologista
Adriana Vilarinho. "O DMAE foi apresentado como
responsável pelo fim da cirurgia plástica, mas não é nada disso", diz o dermatologista Walter Guerra Peixe.
Exageros à parte, estudo realizado com 50 voluntários
e apresentado neste ano durante o 60º Encontro da Academia de Dermatologia Americana comprovou a eficiência da substância. "Pele mais firme na região das
maçãs do rosto e embaixo dos olhos, além de melhora
na aparência do contorno do rosto, na linha da mandíbula, foram alguns dos resultados obtidos; o efeito foi
parecido com o alcançado com o lifting", explica a dermatologista Ana Lúcia Recio.
Em outro estudo, foram medidos os graus de firmeza
e de elasticidade da pele após tratamento com a substância, com resultados animadores. O DMAE confere
tônus aos músculos da face porque permite a distribuição da água entre as células da pele, aumentando sua retenção na superfície do tecido. Outras pesquisas indicaram que 43% dos usuários ganharam um olhar mais
alerta e vivaz depois de 29 dias de uso do medicamento;
70% notaram a pele mais macia já no quarto dia de tratamento; e 56% perceberam melhora na elasticidade da
pele depois de duas semanas de aplicação.
"O DMAE não é milagre! É um produto novo, vem
para somar recursos na terapia antienvelhecimento, para ser usado com outros tratamentos, como ácidos e vitamina C", diz Recio. O DMAE não é industrializado no Brasil, mas pode ser manipulado em farmácias.
Tolerância ao álcool Estudo feito na Escola de Medicina da Universidade
de Indiana (EUA) constatou que pessoas com histórico familiar de alcoolismo
apresentam uma maior tolerância ao álcool. Isso significa que, para sentir os efeitos do álcool, elas precisam beber uma maior quantidade de bebidas alcóolicas que aquela consumida por pessoas sem casos de alcoolismo na família.
Pouca fumaça, muito risco Fumar pouco não reduz significativamente
os impactos negativos do fumo na saúde, principalmente entre mulheres. Segundo
pesquisadores do Hospital Ama (Dinamarca), que acompanharam mais de 12 mil
pessoas por 22 anos, mulheres que fumam apenas três cigarros por dia correm o
dobro de risco de ter um infarto em comparação com as não-fumantes.
Radiografia dos alimentos Tabelas com a quantidade de calorias, proteínas, gordura, carboidratos, vitaminas, sais minerais e aminoácidos de dezenas de alimentos estão em "Manual de Nutrientes" (340 págs., R$ 28, ed. Vozes, tel. 0/xx/24/2233-9000). A autora, a nutricionista Eronita de Aquino Costa, também explica como esses alimentos podem favorecer a saúde.
Otimismo saudável As atitudes mentais no dia-a-dia refletem-se diretamente na saúde do indivíduo. Médicos da Clínica Mayo (EUA) avaliaram 447 pessoas na década de 60, entrevistaram-nas novamente agora e observaram que o estado geral da saúde dos pessimistas tende a ser pior que o dos otimistas.
Para emagrecer Fornecer orientação nutricional para quem quer emagrecer
e também para pais de crianças obesas é o objetivo da palestra gratuita que será
promovida pelo Neobe (Núcleo de Estudos de Obesidade e Exercícios Físicos), da
USP, na próxima quarta-feira, 28/8, às 19h30, no auditório do Cepeusp. Os interessados devem se inscrever pelo telefone 0/xx/11/3091-3361.
Aproximadamente 35% dos brasileiros sofrem de doenças alérgicas
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