São Paulo, quinta-feira, 23 de maio de 2002 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
alecrim Polenta amarela já foi branca e cinza
Os romanos comiam muito o que hoje conhecemos como polenta: uma
massa semilíquida feita de farinha que chamavam de "puls". Seguindo
a tradição de seus ancestrais, os italianos do norte tornaram-se ótimos preparadores desse prato. Na Idade Média, eles comiam polenta branca, feita de
milhete. Na Renascença, a preferida era a cinza, elaborada com trigo-mouro.
Depois, partiram para a versão amarela, feita, como atualmente, de milho.
Confira, na receita de hoje, uma forma inusitada de incrementar esse prato.
Ingredientes (para quatro pessoas) Para o bacalhau: 400 g de lascas grandes de bacalhau (fresco ou dessalgado), 1 xícara de azeite, 6 dentes de alho fatiados, 1 ramo de alecrim, 1 cebola picadinha, 1 talo de alho-poró cortado em rodelas finas, 1 cálice de vinho branco seco, 2 latas de tomates pelados, sal e pimenta a gosto, 1 xícara de salsinha picada e 1/2 xícara de azeitonas portuguesas miúdas. Para a polenta: 1 l de água (se preferir, use caldo de legumes ou de carne), 150 g de fubá e sal a gosto. Modo de Fazer O bacalhau: coloque o azeite em uma caçarola e refogue o alho, a cebola e o alho-poró. Quando esses ingredientes estiverem murchos, junte o bacalhau e o alecrim. Deixe a mistura apurar e tomar gosto por alguns minutos. Adicione o vinho, espere o álcool evaporar e junte os tomates pelados. Deixe ferver em fogo baixo por cerca de 20 min. Tempere com sal e pimenta e acrescente as azeitonas e a salsinha picada. A polenta: coloque a água (ou o caldo), o fubá e o sal em uma panela e mexa continuamente até que o fubá esteja cozido. Sirva o bacalhau acompanhado pela polenta. Receita do chef Roberto Ravioli, do restaurante Empório Ravioli. Texto Anterior: Sem empatia, psicoterapia não funciona Próximo Texto: Boquiaberto Índice |
|