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s.o.s. família
Vaidade infantil e falta de educação
Rosely Sayão
Outro dia, a mãe de
uma garota pequena
observou que as
crianças de hoje já se mostram muito vaidosas e ela estava interessada em saber como esse fato pode influenciar
a vida dessas crianças. Na
mesma hora, lembrei-me de
uma reportagem recente em
que Xuxa declarou o estilo de
se vestir escolhido pela filha,
de 2 anos, e as grifes preferidas dela. Ora, não vamos nos
enganar: isso não se chama
vaidade. Uma criança que escolhe determinado tipo de
roupa, que se preocupa com a
aparência como um adulto,
que se mostra "vaidosa", nada mais está fazendo do que
atender a vontade da mãe.
Afinal, quem compra as roupas para essas crianças?
Quem espera que reajam assim? Depois não é de estranhar que crianças a partir de
5, 6 anos queiram fazer curso
de manequim e sonhem em
ser dançarinas de grupos de
música! Mais tarde, na puberdade, as que aprenderam a se relacionar a partir da aparência sofrem com as transformações do corpo e, não
raro, apresentam distúrbios alimentares provocados
pela tentativa de manter baixo peso. E os meninos, então, que passam a se preocupar com todas as medidas
do corpo?
Que pena que nossas crianças estejam agindo como
adultos. Basta dar uma passeada pelos programas de
TV para ver crianças dançando como adultos, fazendo
perguntas adultas, querendo coisas que os adultos querem que elas queiram. Depois dizem que as crianças carecem de limites! Que vida mais limitada elas estão tendo, isso sim: quase não brincam à vontade, têm uma
agenda cheia, sonham em ser modelo, atriz ou apresentadora, dizem que namoram aos 7 anos, estimuladas
pelos pais.
Que pena que nossas crianças estejam agindo como
adultos. Basta dar uma passeada pelos programas de
TV para ver crianças dançando como adultos, fazendo
perguntas adultas, querendo coisas que os adultos querem que elas queiram. Depois dizem que as crianças carecem de limites!
Que pena que nossas crianças estejam agindo como
adultos. Basta dar uma passeada pelos programas de
TV para ver crianças dançando como adultos, fazendo
perguntas adultas, querendo coisas que os adultos querem que elas queiram. Depois dizem que as crianças carecem de limites!
Que pena que nossas crianças estejam agindo como
adultos. Basta dar uma passeada pelos programas de
TV para ver crianças dançando como adultos, fazendo
perguntas adultas, querendo coisas que os adultos querem que elas queiram. Depois dizem que as crianças carecem de limites!Que pena que nossas crianças estejam
agindo como adultos. Basta dar uma passeada pelos
programas de TV para ver crianças dançando como
adultos, fazendo perguntas adultas, querendo coisas
que os adultos querem que elas queiram. Depois dizem
que as crianças carecem de limites!
E muitas mães imaginam que estão "respeitando" os
filhos quando permitem que eles façam o que querem
ou o que dizem querer. Não, não é isso que significa respeitar uma criança. Isso significa não educar a criança,
não intervir na formação dela.
Lembro-me muito de um pai que me disse que a tarefa mais importante na vida dele, e mais difícil também,
era educar os filhos. Se uma criança não é orientada, se
não é contida, não consegue viver como criança nem
tem como crescer saudável.
ROSELY SAYÃO é psicóloga, consultora em educação e autora de "Sexo é Sexo" (ed. Companhia das Letras); e-mail: roselys@uol.com.br
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