Especialistas mostram como os pais devem agir em cinco situações relativas ao namoro dos filhos adolescentes

Leonardo Wen/Folha Imagem

Tayná Araújo, 12, que teve o apoio da avó, Maria Celeste de Carvalho, no fim de um namoro

RACHEL BOTELHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Quando o assunto é namoro na adolescência, as dúvidas costumam afetar igualmente pais e filhos. As duas gerações passam a se deparar com conflitos que envolvem aceitar a mudança dos adolescentes e estabelecer novas regras de convivência.
O namorado da minha filha pode dormir em casa? Eles podem viajar juntos? Devo interferir se não confio na namorada do meu filho? Essas e outras questões podem acirrar as discussões e complicar ainda mais as conversas em família.
"Os pais têm medo de o filho pegar doença, de gravidez, de drogas. São mil decisões a tomar", diz o psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor da Universidade de São Paulo e autor de "Relacionamento Amoroso - Como Encontrar e Cuidar da Metade Ideal" (Publifolha, 304 págs., R$ 34,90).
A única regra clara, porém, é a de que um canal de comunicação aberto entre as duas gerações facilita a vida. "O caminho do diálogo é construído desde a infância. Alguns adolescentes são pouco receptivos", avisa a psicoterapueta Mara Pusch, do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo.


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