São Paulo, quinta-feira, 25 de junho de 2009
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Viajar com o namorado

Na opinião de Ailton Amélio da Silva, é mais difícil para os pais permitir que seus filhos durmam acompanhados na própria casa do que deixá-los viajar juntos, longe deles.
Assim como ele, a psicoterapeuta Mara Pusch acredita que os pais precisam levar em conta alguns fatores antes de tomar uma decisão. "Para viajar só os dois, depende da idade, da maturidade e da responsabilidade", afirma.
Conhecer o namorado ou a família dele, nos casos em que a viagem inclui também os futuros sogros, é essencial. "Tudo bem uma adolescente de 14 ou 15 anos viajar com a família do namorado. Mas, se os pais não souberem quem são e para onde vão, como vão confiar? Se o pai não está seguro ou não tem informação, não deve deixar."
Silva concorda. "É preciso conhecer o filho e saber o grau de responsabilidade dele." Ele acredita, no entanto, que é necessário ser flexível. "Os pais gostariam de sentir-se mais seguros com algumas regras, mas precisam negociar caso a caso."
Segundo Pusch, o adolescente pode ter muita liberdade e capacidade de decisão desde que se mostre responsável e confiável para os pais.
É o caso de Rafaela Gentil Ferraz, 18. Ela namora há um ano um garoto que frequenta sua casa e vai viajar com ele pela primeira vez. "Já aconteceu de meus pais não deixarem a gente viajar. Consegui convencê-los porque vamos fazer um ano de namoro, mas não é uma coisa rotineira", conta.


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