São Paulo, quinta-feira, 25 de outubro de 2007
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antialérgicos

Se uma reação alérgica é desencadeada pela presença de ácaros no carpete, não adianta se entupir de antialérgicos sem cortar o mal pela raiz.
A medicação é um paliativo, mas não resolve o problema. "Eventualmente, ela será indicada em um processo agudo, mas é preciso ir atrás das causas do processo alérgico", diz Peter Liquornik, membro do departamento científico de pediatria ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria. Um dos efeitos adversos que os antialérgicos podem causar é a sonolência. "Por isso, cuidado para não se medicar e sair dirigindo", alerta.
A locutora Letícia Beringhs Barone, 26, tentou durante três anos combater suas crises de bronquite com antialérgicos de venda livre. "A automedicação mascarou um problema sério de pulmão e fui parar na UTI. Fiquei em coma por cinco dias", conta. Letícia teve broncoespasmo, uma crise forte de bronquite que a impedia de respirar direito. Hoje, ela usa um remédio preventivo com acompanhamento médico.
A farmacêutica Renata Mazza Haimoff, 27, também teve problemas com a automedicação. "Enquanto fazia uso dos antialérgicos por conta própria, eu costumava ter muito sono durante o dia. Cheguei também a sentir palpitações", relata, dizendo que, depois de ir ao médico, descobriu que a medida que acabaria com o seu problema seria adotar mudanças na alimentação.
Anti-histamínicos em geral não costumam ser indicados para idosos, que podem apresentar tontura, boca seca e escurecimento da visão, e para crianças, que costumam ficar mais estimuladas, levando a casos de hiperatividade e insônia.


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