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São Paulo, quinta-feira, 27 de novembro de 2003
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Métodos de depilação
"Sempre que faço depilação (geralmente com cera quente), meus pêlos encravam muito. Gostaria de saber o que fazer para isso não ocorrer e qual o melhor tipo de depilação."
Vanessa Barbosa, São Paulo, SP

Segundo a dermatologista Denise Steiner, secretária da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo, a depilação com cera quente é a que mais prejudica a pele e facilita o encravamento dos pêlos. "Isso ocorre porque o pêlo é arrancado no nível da raiz e, quando chega novamente na superfície cutânea, encontra obstáculos na saída, como gordura e resíduos de pele, o que causa entupimento e encravamento." É difícil evitar que isso aconteça. "A lâmina e outros aparelhos similares são melhores que a depilação com cera para quem tem tendência ao encravamento", diz a médica. Para ela, a depilação a laser, que destrói a raiz do pêlo, é o melhor método disponível.

Articulações endurecidas
"Desde 2000 até hoje, minha mão esquerda apresenta uma série de perturbações nas articulações dos dedos polegar, indicador e médio, como endurecimento e formigamento. Gostaria de uma orientação."
Ryu Ueda, São Paulo, SP

A síndrome do túnel do carpo pode ser a origem dos sintomas descritos. Essa doença é caracterizada pela compressão do nervo mediano que fica no interior dessa estrutura conhecida como túnel do carpo, localizada no punho. As consequências são dor, formigamento e dormência principalmente no polegar, no indicador e no dedo médio, que são enervados pelo nervo médio, explica o ortopedista Paulo Roberto Dias dos Santos, do Hospital Santa Rita (SP). O diagnóstico pode ser obtido a partir da história clínica do paciente e da análise de exames como a eletroneuromiografia. "O tratamento pode requerer cirurgia", diz o médico.

Sem frio
"Tenho um colega que deixa todos pasmados: ele não sente frio! A 10C, ele usa camiseta de manga curta e sua. No verão, ele sente muito calor. Por que ele não sente frio e sofre muito com o calor?"
José Benedito Dourado, Várzea Paulista, SP

A tolerância à temperatura varia de pessoa para pessoa. "O fato de alguém suportar o frio intenso não quer dizer necessariamente que seja portador de algum distúrbio", afirma o endocrinologista João Régis, do Hospital Samaritano (RJ). A manutenção da temperatura interna exige um balanceamento entre a produção e a perda de calor, feito pelo hipotálamo. "Há condições clínicas nas quais observamos uma certa intolerância ao calor e mais conforto em climas mais frescos", diz Régis. Uma delas é o hipertireoidismo, quando o organismo produz calor em excesso. Nesses casos, porém, a pessoa apresenta outros sintomas que indicam a necessidade de uma investigação médica.


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