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poucas e boas
Nova técnica para gengivas manchadas
KARINA KLINGER
FREE-LANCER PARA A FOLHA
Um novo procedimento promete clarear manchas de gengiva sem anestesia, sangramento ou dor. Criado originalmente para a retirada de
cáries, o aparelho CVDentUS é uma espécie de lápis
com ponta diamantada que provoca uma leve descamação na mucosa gengival sem cortá-la. "Como ele esfrega a gengiva por meio de movimentos suaves, o paciente não sente dor. O equipamento também não esquenta o local e, como elimina água, reidrata a gengiva.
Sem falar que ele não é barulhento como as brocas", explica a cirurgiã-dentista Debora Ayala Walverde, de São
Paulo, que descobriu o novo uso do aparelho e cujo trabalho será publicado na próxima edição da "Pratical
Procedures Aesthetic Dentistry", uma das principais revistas de odontologia dos Estados Unidos.
Homens e mulheres de pele morena com gengivas arroxeadas ou fumantes com manchas são os principais
beneficiários da técnica. A gengiva escurece por causa
de uma produção excessiva de melanina, induzida pelo
aquecimento provocado pelo cigarro.
Até agora, essas manchas eram retiradas com o bisturi de Orban ou com laser. No primeiro caso, uma lâmina remove as primeiras camadas da gengiva, e a anestesia é indispensável. De acordo com Walverde, essa técnica de fricção aquece o local, desidratando a mucosa e
causando ardência e sangramento. Além disso, é preciso usar cimento cirúrgico, uma espécie de curativo que
incomoda durante a cicatrização. Quando se recorre ao
laser, a anestesia é usada apenas em pacientes mais sensíveis. "A desvantagem é que deixa a gengiva com aspecto queimado."
O tratamento de clareamento com o aparelho
CVDentUS demora de 45 minutos a duas horas, dependendo do tipo de mancha. Para Gil Puglisi, da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, diante do bisturi e
do laser, o lápis diamantado parece mais viável. "Apesar
de o método ser recente demais e exigir mais pesquisas,
não vejo nenhum tipo de contra-indicação", diz ele.
Quase 1 milhão de brasileiros têm problemas renais, e 70% deles não sabem disso
Celular na caminhada
Se o telefone celular tocar, é melhor ficar parado.
Andar e falar no celular ao mesmo tempo modifica o ritmo respiratório, sugere estudo da Universidade de Queensland (Austrália) divulgado pela rede britânica
BBC. Segundo os pesquisadores, essa alteração reduz a atividade dos músculos que
protegem a coluna vertebral.
Charuto e cachimbo
Pesquisa divulgada na revista médica "International
Journal of Epidemiology", realizada com mais de 7.100 pessoas, indica que fumar
charuto e cachimbo é tão prejudicial para a saúde quanto fumar cigarros de baixo
teor. Nesse grupo de fumantes, o risco de sofrer de câncer de pulmão e doenças cardíacas, entre outras, é equivalente ao de quem consome mais de 19 cigarros por dia.
Para obsessivos-compulsivos
Auxiliar pessoas
com TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) é o objetivo de "Vencendo o Transtorno Obsessivo-Compulsivo" (168 págs., R$ 42, ed.
Artmed, tel. 0800-7033444). Escrito em uma linguagem simples e
acessível pelo psiquiatra Aristides Cordioli, do Hospital das Clínicas
de Porto Alegre (RS), esse guia traz orientações práticas, recomendações e testes.
Auto-estima e cérebro
Durante 15 anos, pesquisadores da Universidade
McGill (Canadá) acompanharam 92 idosos. Os exames constataram que o cérebro
daqueles com baixa auto-estima chega a ser um quinto menor. A atitude negativa
em relação a si próprio ainda prejudica a memória e a capacidade de aprendizado.
Informações sobre câncer
Acaba de ser lançado o Oncoguia
(www.mediasight.com.br/clientes/oncoguia), um site dedicado exclusivamente a
divulgar informações úteis para pacientes com câncer. O portal reúne notícias sobre pesquisas, orientações psicológicas e explicações sobre a doença.
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